Nas nossas vidas vamos conhecendo muitas pessoas. Algumas ficam outras desaparecem. Umas marcam-nos pela positiva outras pela negativa. Mas tudo isto faz parte da vida, neste sobe e desce permanente.
Bom dito isto assumo que a blogosfera trouxe-me muitos amigos. Muitos mais do que esperava e merecia. Sinceramente!
Entre todas as pessoas que por aqui conheci a Maria destaca-se por ser, talvez, a mais antiga a comentar-me. Tenho por hábito arquivar os comentários que chegam ao meu mail e no que concerne ao Cantinho da Casa posso afirmar que tenho arquivadas 1204 mensagens referentes a comentários.
Posto isto o Cantinho da Casa e a autora Maria estão hoje de parabéns pelo seu 17º aniversário.
Um espaço que é a imagem real desta fantástica bloguer!
Felicidades para o teu blogue. E muitos anos de escrita!
Hoje decorrido 365 dias, 52 semanas ou doze meses tenho que reconhecer que um rap+az é muito dfiferente de criuar que uma cachopa.
A verdade é que o meu único neto varão é um rapaz cheio de energia, simpátice e um testador de paciência porque com um ano já sabe o que quer e gosta. Mesmo não dizendo uma palavra, nem sequer ainda anda sozinho, mas já o multei em casa por excesso de velocidade a gatinhar.
O catraio é um compincha e uma criança feliz, tal como foi e é a irmá mais velha.
As crianças são todas diferentes umas das outras, tal como cada um de nós é diferente e ninguém, ouse dizer que há uma manual perfeito para criar qualquer criança. è um erro crasso assumir esta ideia.
Posto isto... tem sido uma verdadeira aventura recheada de muuuuuuuitas venturas em poder ajudar o petiz a crescer e desenvolver-se.
O dom da vida, como entitulei o postal do ano passado não se resume apenas ao nascimento de uma criança. É acima de tudo ter a capacidade de dar forma ao futuro dos mais pequenos.
Tinha 17 anos quando, pela primeira vez, um texto meu apareceu publicado no extinto Jornal de Almada. Estávamos em Novembro de 1977 e ainda não passara um ano sequer sobre o 25 de Novembro e pouco mais de três sobre o 25 de Abril.
Portugal era então um país completa e politicamente à deriva com algumas forças partidárias a tentarem que o rumo político fosse um tanto diferente do que seguiu. Tudo era mal organizado e rodava em quase roda livre. Porém e em relação â escrita tudo era válido e não tinhamos medo de escrever o quer que fosse. Ao invés de hoje que temos de ter muito cuidado com o que vamos debitando não nos vá cair um processo em cima!
Perguntam o porquê deste entróito quase histórico? Na verdade tudo isto para fazer a ponte aos 17 anos deste blogue. Mais um número primo na minha vida...
Dezassete anos será na vida de um ser humano uma pequena parte daquilo que alguém poderá viver! O meu pai já soma 92 anos e ainda quer viver muitos mais! Portanto 17 é coisa pequena.
Noto com alguma tristeza que a blogosfera tem vindo a decair de actividade muito por culpa de umas quaisquer redes sociais que raramente ensinam alguma coisa de útil aos seus utilizadores, bem pelo contrário.
Não obstante esta triste constatação continuo a ser, quiçá, um resistente e mantenho aquela disciplina de todos os dias publicar um postal. Reconheço que por vezes não é fácil, mas até agora tenho conseguido escrever diariamente qualquer coisa. Nem que seja uma mera parvoíce.
Posto isto Muito Obrigado a quem me lê, a quem me comenta ou simplesmente a quem vem aqui para se divertir à minha custa.
Escrever num blogue assemelha-se ao pescador que lança a linha ao mar em busca de algum distraído peixe. Umas vezes pode aparecer um robalo daqueles que os mentirosos adoram gabar-se de ter apanhado, mas a maioria não apanham nada. Todavia aquele tempo ali gasto vale por muito nas suas vidas.
Provavelmente para muitos que aqui aparecem dirão: já tem idade para ter juízo e não se meter nestas andanças de blogues e de escrita.
Por vezes até dá para concordar com eles, porém a maioria das ocasiões estou muito longe dessa vontade e desejo e... acabo por ir arriscando.
Há quem diga também que a idade é somente um simples número. Eu acrescento que é um algarismo arrepiante, pois jamais pensei chegar a este singelo par.
Ora bem... sempre que chega a este "meu" dia do ano, dou por mim a relembrar o passado com (a)normal nostalgia e saudade, mas outrossim a temer o futuro. Não que tenha qualquer receio de morrer, mas não gostaria que os meus descendentes vivessem neste Mundo permanentemente em guerra. Pois é, isto preocupa-me deveras!
Jamais serei um homem rico em dinheiro e bens, mas também tal não me tira o sono até porque o vil metal, vá eu para onde for depois de morto, não me servirá para nada.
Por tudo isto prefiro deixar aos meus descendentes, filhos e netos, o meu singelo testemunho como homem que tenta ser o mais exemplar possível e os meus paupérrimos livros como alguém ligado ao Mundo de escrita.
Faz hoje 40 anos o maior desportista da actualidade. Goste-se ou não dele, ninguém lhe fica indiferente.
Chama-se Cristiano Ronaldo nasceu na bela ilha da Madeira e é um atleta que vale como marca qualquer coisa como 850 milhões. Seja em dólares ou em euros é somente uma questão de aritmética cambial.
CR7 a marca única de um atleta ainda em actividade é um exemplo de alguém sabe o que é fazer dinheiro com a sua própria imagem.
Campeão de futebol por onde passou (exceptuando o Sporting!) Ronaldo provou aos seus detratores como se chega aos 40 anos com força, pujança e vontade de ganhar como se tivesse 16 anos. Espírito de sacrifício a rodos!
Pelo que sei CR7 tem contratos vitalícios com as melhores marcas mundiais, estejam elas ligadas ao desporto ou não. Entretanto numa das redes sociais é a pessoa com mais seguidores do Mundo. Li que terá ultrapassado os 1000 milhões de seguidores. Coisa pouca...
Por aquilo que vai deixando perceber Ronaldo ainda irá jogar mais uns tempos. Por mais incrivel que possa parecer já bateu, no futebol, todos os records e mais alguns que queiram inventar. Todavia arrisco dizer que o record que se segue são os 1000 golos em jogos oficiais. Um número do outro Mundo, mas para CR7 nada parece ser impossível.
Portanto senhor Cristiano Ronaldo... como não tenho um presente aqui a mão de semear para lhe oferecer, segue por esta via os votos de um dia fantástico nesta sua entrada no grupo dos quarentões. Parabéns! Espero e desejo que continue a ser um bom exemplo para os mais novos.
Finalmente gostaria de saber, só por curiosidade, que prendas a família dará a alguém que é um fenómeno... aos 40 anos!
Gosto de comemorar aniversários, seja por que motivo for. Considero esta minha faceta um sinal de vitalidade, força e vontade de viver. Por isso, este (e outros dias especiais) são verdadeiramente importantes.
No dia 22 de Novembro, há precisamente 47 anos, nasceu a razão que me faz estar aqui hoje, quase meio século depois. Todos os anos gosto de valorizar este momento e recordar, com uma saudade quase doentia, aquela estranha hora em que abri um jornal regional e vi nele o meu nome escarrapachado, assinando uma sofrível crónica.
Porém desde esse instante descobri que era na escrita que eu melhor me situava. Mesmo que esta fosse (ou seja ainda!) ligeira (para não chamar pobre). Ou triste ou quem sabe "mal-amanhada"! Certo, certo é que anos mais tarde, com a minha entrada no universo da blogosfera, fiquei quase viciado neste fantástico mundo da escrita.
Tudo isto para dizer que hoje preferiria estar em casa com os meus netos em vez de esgalhar este postal na cama de um hospital. Mas como não somos donos totais das nossas vidas, eis-me a comemorar mais um ano de escrita.
Sempre sempre acompanhado por muitos fiéis leitores e comentadores que se tranformaram com o decorrer do tempo em verdadeiros amigos.
Desde jovem sempre tive boa relação com o sexo feminino, não obstante ter vivido nove anos escolares em turmas só de rapazes.
A minha interacção com as “meninas do meu tempo” foi sempre baseada num respeito profundo e mútuo, salpicado aqui e ali por algum cavalheirismo marialva. Tudo dentro da normalidade da época.
Esta minha postura respeitadora levou-me a fazer grandes amizades com muitas jovens da minha idade e outras mais velhas e até mais novas.
No entanto e passados todos estes anos (mais de 40) perdi o rasto à maioria delas, se bem que algumas até tivessem ido ao meu casamento. Mas a vida não pára.
Vem este postal ao caso de que uma dessas amigas de antanho faz hoje anos. Sessenta pelas minhas contas. Como já referi nada sei dela desde aquele tempo. Um tempo onde não havia telemóveis, correio electrónico e muito menos feicebuque ou uotessape e daí ter perdido o contacto.
Estejas onde estiveres, minha amiga I., espero que vivas muitos anos e envio-te daqui os meus sinceros parabéns e votos de muita saúde. Calculo que nunca lerás este postal... não importa!
Porque podemos deixar de nos ver, falar, mas não foste, nunca, esquecida.
Este blogue completa hoje uns maravilhosos... 16 anos.
Na vida de um ser humano esta idade representa aquela linha, quantas vezes ténue, em que se deixa definitivamente de ser um adolescente rebelde para se tornar num jovem com responsabilidades.
Ora por aqui vive-se este aniversário com um entusiasmo moderado, porque os anos passam e eu não fico mais novo.
Escrito este introito, reconheço que dou comigo a perguntar amiúde aos meus botões: será que vale a pena esta disciplina diária?
Mas os malditos abotoadores nunca me respondem e como quem cala consente, por aqui vou pairando, com uma escrita a requerer mais competência e assertividade.
Entretanto e através dos meus dados, diariamente actualizados, posso com toda a segurança comunicar que aqui foram publicados mais de 5000 textos. Dos mais variados temas, muitos deles meras opiniões, sem aquela prepotência de considerar que tudo o que penso é verdade.
Não escrevo para ser conhecido e muito menos para me tornar um ilustre personagem desta vida. Escrevo porque gosto e me sinto bem ao fazê-lo. Nada mais me move.
Por fim, se existir por aí alguém que não goste do que escrevo… temos pena. Não estará nos meus projectos mais próximos, fechar esta loja.
Uma derradeira e calorosa palavra para todos os leitores e comentadores que por aqui vão passando e deixando sinal da sua existência: bem-hajam!
Há quem não goste de fazer anos e muito menos de os comemorar... e depois existe... eu! Que qual criança adora celebrar mais um anos de vida, mais um ano passado mas menos um ano para viver dirão os pessimistas.
Teoricamente o meu dia de ontem deveria ser gasto a fazer que coisas diferentes dos outros dias. Todavia como a vida é que manda no dia de ontem dormi 3 horas e meia, já que me deitei muito para lá da uma da manhã e acordei às cinco da madrugada. Portanto mais um dia normal... com muita correria.
Para não me alongar mais apenas acrescento que o meu telemóvel mnão parou um segundo. Ora eram chamadas, esse-emes-esse's, mensagens de correio electrónico e principalmente muita amizade daquele grupo tão especial de uotessape ligado à escrita.
Entretanto e sempre que tinha um minuto de sossego ia percebendo o carinho que alguns bloguers me dedicaram neste meu dia tão especial.
Principio pela MJP que com este belíssimo texto me deixou deveras comovido.
Depois foi a vez da Ana D. que me homenageou neste lindíssimo postal.
Finalmente dei conta que a Maria também publicara um postal em minha homenagem.
E já nem falo dos comentários sempre tão elogiosos que muita gente foi depositando nestes escritos. Até no meu texto meio parvo de ontem. Simplesmente sublime.
Todo este carinho, ternura, conforto é um capital emocional que tenho de economizar para outros dias menos brilhantes e que possa via a ter.
Mas sendo eu já um tipo maduro ou sénior, como queiram chamar, ainda fico assim emocionalmente esmagado por tanta coisa boa que escreveram sobre mim.
Face ao que precede, não sei de que maneira devo agradecer a todos quantos me escreveram, me homenagearam, me ligaram. Quiçá escrevendo simplesmente:
MUITO OBRIGADO!
PS- tenho consciência que este postal dá a ideia de ser um tanto lamechas, mas já tenho uma idade que me escuda desses pensamentos.
Tornei-me hoje quase por decreto… um sénior. Uma forma simpática que as entidades portuguesas usam para me chamarem velho.
A partir de agora que somo os tais 65 anos (antigamente era a idade da reforma) passo a ter direito a uma série de benesses.
Uma delas será o preço especial de um passe para os transportes aqui na zona… que eu nunca uso. Outra das valências para este velhote é o preço nos diversos museus pois também se tornaram mais simpáticos.
Deveria, em face destes benefícios, ficar menos triste por ter chegado à idade em que deixamos de ser um homem de 64 anos para nos tornarmos um idoso de 65!
Portanto eis-me aqui velho, cansado, triste e apoquentado com esta nova fronteira da idade, já que a partir de hoje o meu caminho jamais será o mesmo do que foi até aqui.
Mas digam o que disserem tentarei, por todos os meios ao meu alcance, contrariar esta coisa parva da idade!
Pois é… faço hoje 65 anos e tudo o que escrevi nos parágrafos supra foi para enganar os meus queridos leitores. Consegui? Não?