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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Gestos de antigamente!

Hoje soube de um antigo caso na família onde se prova que antigamente a amizade das pessoas era assumida nos detalhes e nunca no todo.

O dinheiro tinha muito valor, mas a palavra dada tinha um valor incalculável.

Um aperto de mão era suficiente para selar um acordo.

Um abraço tinha sabor a compromisso perpétuo.

Hoje, infelizmente, tudo se transformou. Os contratos mesmo que escritos não servem para nada. Talvez para alguns advogados abicharem uns euros.

As palavras são mera retórica e o aperto de mão só serve mesmo para cumprimentar.

Muito mudou na actusl sociedade. Cada vez tenho mais certeza que para pior.

A morte dele... em mim!

Falar do meu desaparecimento deste mundo é algo que não me atormenta!

Sei que a ceifeira é uma das duas certezas da minha vida (a outra será sempre o meu imutável passado) e portanto olho para aquela de forma (quase) natural!

No entanto quando sou confrontado com a morte dos outros, nomeadamente quando ainda deveriam estar vivos por serem novos, fico sempre circunspecto e triste.

Hoje soube da partida de um antigo colega. Teria mais ou menos a minha idade e reformara-se um pouco antes de mim. Trabalhámos muitas vezes em colaboração e isso fez com que nos tornássemos, para além de colegas, bons amigos!

Desconhecia que estava doente e daí nunca ter perguntado a ninguém pela sua saúde. Quando hoje soube da sua morte tive realmente um choque.

Mas será sempre alguém que não esquecerei, muito à maneira de Jorge Luís Borges, já que há muitos anos comprei um daqueles telefones antigos de disco, mas faltava uma peça. Tendo em conta que era com ele que falava dos telefones no trabalho, perguntei-lhe se teria no seu lixo que guardava algo que servisse naquele equipamento. Disse que iria ver e levou parte do disco com os números mas nunca devolveu. Por isso quando de futuro olhar para o dito equipamento incompleto lembrar-me-ei sempre dele!

E sorrirei porque sei que ele, lá onde estiver, também deverá estar a sorrir!

Descança em Paz, companheiro!

Natal!

Hoje é dia de Natal. Após uma consoada só com dez pessoas à mesa (longe vão os dias de mais gente) hoje é o verdadeiro e sentido dia de Natal.

Assim sendo e porque não poderei falar pessoalmente a todos quantos aqui vêm, aproveito este espaço para desejar um Santo Natal com tudo de bom aos seguintes bloguers:

Que esta festa seja sempre um renovado caminho para dias mais felizes, acima de tudo sem guerras, sem demandas e com o coração repleto de alegria.

Obrigado pela imensa paciência e amizade que me dedicam!

Ainda o nosso livro!

Quando peguei nesta ideia de reunir textos sobre o Natal para os juntar num só livro nunca imaginei que esta aventura chegasse tão longe.

Depois do primeiro exercício em 2021 que teve um relativo sucesso, a equipa constituída pela Isabel e pela Olga e obviamente por mim, considerou que seria importante dar um passo no sentido de divulgarmos e, acima de tudo, reunirmos o maior número de bloguers num lançamento público e alargado.

Tudo aconteceu de uma maneira fantástica como muitos dos presentes deram fé nos seus espaços e eu próprio também fiz referência.

Não me irei repetir nos agradecimentos pois quase parece a filosofia de "pescada-de-rabo-na boca": ora agradeço eu, ora agradecem os outros.

Mas de uma coisa tenho (quase) a certeza: a blogosfera é um mundo fantástico. Com gente boa, empenhada, séria e amiga. Que se juntaram de forma desinteressada para criarem e lançarem estes dois livros.

A vida continua e há quem continue por aqui, há quem simplesmente desista, mas acreditem foi um prazer enorme ajudar a criar os livros.

Uma alegria tamanha que não sei nem consigo descrever!

A gente lê-se por aí!

E o dia passou num instante!

Hoje foi o tal dia. Aquele em que muitos de nós ansiávamos pois não é à toa nem todos os dias que se lança um livro. Mesmo que seja em conjunto com outros escritores.

A belíssima vila da Ericeira foi o local. A biblioteca municipal o palco.

DSC_0324.JPG

Cheguei atrasado,  mas náo fui totalmente culpado. Tive de ir buscar a nossa especialista em plantas MJP do blogue liberdade aos 42 ao expresso que veio de Portimão (esta menina veio de propósito até cá!!!!) e por isso atrasei-me porque o transporte chegou as 10 e 15, mas depois até à Ericeira são umas dezenas de quilómetros. De tal forma que já estava quase toda a gente na sala. A vida é assim mesmo e neste dia tão importante teria de chegar realmente fora de horas. Então eu que detesto atrasos!

Posto isto posso afirmar com muita certeza que nunca um dia me correu tão célere. A apresentação decorreu de forma faaaaaaaaaaaaaaaaaantástica, tendo a presença de diversos autores, para além da anfitriã Isabel do blogue pessoasecoisasdavida (e que extraordinária que ela foi!!!), da nossa competentíssima desenhadora (que lindo ficou o livro!) e escritora Olga do blogue a cor da escrita.

Dos escribas dos Contos de Natal deste ano destacou-se a presença da jornalista e escritora Alice Vieira que não tendo blogue, ainda assim deu o seu maravilhoso contributo no livro através de um conto. Estiveram também presentes:

  • a Cristina do espaço contos por contar (uma senhora que transpira simpatia e doçuro por todos os poros:
  • a Isa do blogue um passaro sem poiso com uma alegria contangiante;
  • a Ana D. do green ideas que se ambientou perfeitamente irradiando uma simpatia invulgar;
  • o Vagueando do blog Generalidades que mostrou  estar à altura deste acontecimento;
  • a Lúcia do com um sorriso chegas ao infinito que com a sua enormíssima boa disposição contagiou todos nós;
  • e finalmente o Casimiro do folhas de luar, que não aparecendo ao lançamento juntar-se-ia a todos nós mais tarde num belo repasto no restaurante Gabriel, tendo como vítimas umas fresquíssimas garoupas grelhadas.

Os livros correram de mão em mão para os respectivos e normais autógrafos. Até eu assinei uma série deles. Quem diria que este pobre escritor haveria um dia de pespegar a sua assinatura num livro.

Dificilmente conseguirei descrever com efectiva realidade ou pormenor o que se passou hoje e o que emoções senti neste frágil coração. Uma torrente de alegria...

Finalmente falta agradecer outrossim aos ausentes porque sem eles este livro, quase de certeza,  não existiria!

A gente lê-se por aí!

Amanhã!

Amanhã se tudo correr bem será um dia especial na vida de alguns.

Finalmente um livro, contendo os Contos de Natal, será formal e publicamente lançado, como foi bem divulgado aqui, aqui e aqui!

Um projecto repleto de calorice (só podia!) e outrossim de amizade, empenho, carinho, ternura e acima de tudo muito empenho. Não só dos organizadores da iniciativa mas principalmente de todos os autores.

Tem sido um enorme privilégio fazer esta caminhada com tanta e boa gente.

Como o evento será somente amanhã, nada melhor que uma música a condizer!

Um convite com cheiro a Natal!

O que parecia ser quase impossível... desencadeou-se!

No próximo Sábado dia 3 de Dezembro, curiosamente um ano depois de surgir o primeiro volume, eis que será lançado, com toda a pompa e circunstância que o evento obriga, o volume 2 dos Contos de Natal!

A ideia de lançar este livro de modo mais oficial ficou a pairar no espírito dos organizadores desde o ano passado, para agora passar a ser uma realidade.

Assim segue infra o Convite formal de uma cor bem natalícia, como não poderia deixar de ser. Se tudo correr a contento lá estarei mais a Isabel (a enormíssima culpada deste projecto) e a competentíssima Olga com os fantásticos desenhos que ilustram a capa e contra capa do livro.

convite contos de natal 22-01.png 

Do ano passado para este ano entraram novos bons autores, sairam outros, mas manteve-se a maioria.

O primeiro livros teve 34 escritores e 51 textos, para os actuais 26 autores e 47 contos. Todavia o livro de 2022 tem uma presença de peso que simpaticamente concordou em colaborar nesta nossa aventura (não divulgo o nome para vos obrigar a ir ao lançamento).

Portanto... apareçam! A Ericeira merece a vossa presença.

E nós também!

Novo livro a caminho... da Ericeira!

Quando o ano passado três boas alminhas partiram para a aventura de compilarem e organizarem os Contos de Natal publicados em diversos blogues da plataforma SAPO, jamais imaginaram que o sonho tantas vezes sonhado daria um livro bem catita.

Todavia se o sonho de um livro foi assim algo quase extravagante, imagine-se que epítetos para um segundo livro com mais estórias todas elas diferentes dos primeiros?

Pois é disso que hoje aqui venho escrever. Um segundo volume é já uma realidade se bem que oficialmente ainda não tenha sido lançado.

A mesma equipa está a montar o palco, as luzes começam a eclodir e o próprio Sol parece envergonhar-se da luz que irradiamos. Por isso preparem-se para no dia 3 de Dezembro, na bela e pitoresca vila da Ericeira, um segundo livro com os Contos de Natal ver de forma oficial... a luz do dia.

É hora de agradecer a todos quantos colaboraram neste exercício. Nomeadamente a quem teve a ideia, a todos quantos escreveram os contos e a quem criou os belos desenhos que ilustram a capa deste livro.

A todos vós um enorme bem-hajam!

Livro_2.jpg Livro_2_cc.jpg

Fim de linha!

Não, não vou fechar este espaço, mesmo que isso contentasse muuuuuuuuuuuuuuuuuuita gente...

O título aponta somente para o que foi a minha breve vida de peregrino.

Iniciei tarde nestas santas caminhadas pois fiz a primeira por volta dos 46 anos de idade. Desde esse ano de 2005 fiz 13 (coincidências ou Deuscidências? este número) peregrinações a Fátima.

Recentemente e após três anos e meio sem caminhar devido à pandemia, regressar à estrada foi um tanto difícil e estranho. Mas tudo se ultrapassa quando somos levados por... São os nossos pés, são as nossas bolhas, mas serão as dores somente nossas?

Hoje houve encontro de peregrinos que comigo partilharam, em Outubro passado, caminhos e chãos de pavilhões para dormir, igrejas e capelas para orar, almoços e jantares para desfrutar.

Porém aproveitei este momento para decidir que é a hora de parar. Convencer-me que a idade já pesa e que estas longas caminhadas estarão naturalmente destinadas aos mais novos. Daqui assumir o meu "fim de linha".

Foi muito bom enquanto durou. Chorei e ri muito, aprendi mais do que ensinei, vivi experiências incríveis e quase impossíveis de descrever, mas agora é tempo de... parar! Entender que nunca temos o que queremos, mas tão-somente o que precisamos.

Guardo destas jornadas muuuuuuuuuitas e gratas recordações, também algumas dores, um cajado, mas em primeiro retenho a coragem de cada um de nós enquanto peregrino para assumir a sua diferença.

Finalmente passei testemunho... Apraz-me saber que deixei alguém imbuído do mesmo espírito que durante estes últimos 20 anos viveu dentro de mim.

Bem hajas A.

Um magusto de emoções!

Regressei tal como no ano passado a um local que me diz ainda muito: o último departamento onde trabalhei.

Fui um convidado genuinamente feliz em mais um magusto, pois é óptimo rever velhos amigos e amigas, conhecer colegas novos, enfim conviver com gente faaaaaaaaaantástica.

A vida é assim feita destes pequenos prazeres. Que ficarão marcados no meu coração enquanto tiver dois dedos de tino.

Contei e recontei estórias antigas, algumas já por aqui partilhadas, falei (e muito) das minhas actuais actividades e tentei aconselhar os mais novos a terem uma postura de competência e serenidade.

A noite caiu sobre a cidade com uma brandura atípica para estes dias. Ficou a belíssima memória destes momentos.

Despedi-me de todos com a alma cheia! Prometida está a marmelada... espero não me esquecer!

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