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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Revisitar o passado

Andei em limpezas e arrumações. Há que aproveitar a neta estar de férias para dar uma volta à casa. Entre muita coisa que mexi andei de volta das fotografias... Muitas... Tantas...

Algumas bem arquivadas em pequenos albuns ou pastas próprias, outras a granel!

Peguei em algumas.

Umas dos anos 70 com colegas de escola, logo a seguir anos 80 com amigos da escrita. Para se seguirem fotos dos filhos pequenos, de algumas viagens, de encontros familiares, de inúmeros aniversários e mais não sei quantas coisas.

Revi gente que já faleceu, outros que eram pequeninos e agora são pais. Voltei a lembrar-me como era a minha avó materna. Vi fotos a cores e a preto e branco (não sei se o cinzento é cor!!!). Eu com meses, poucos anos, já crescido, mas com poucos quilos!

Foi bom rever e revisitar tanta gente que faz parte de mim e fez parte do meu longo caminho.

Será nostalgia? Não sei... Talvez a consciência que revisitar o passado é também salutar, porque percebemos que já fomos tanta coisa, que sonhámos outras ideias, mas mantemo-nos ainda por aqui!

Ainda e sempre a sonhar!

A gente lê-se por aí!

Ecos do meu livro! - (actualização)

O meu livro lançado no passado mês de Maio continua a ser alvo de referências deveras elogiosas por parte dos leitores.

Desta vez foi o meu companheiro de escrita no blogue "Sporting - És a nossa fé", Pedro Oliveira, que no seu blogue pessoal apresentou a sua importante e assertiva opinião sobre o meu livro.

Um belíssimo texto, tendo sido este devidamente acompanhado por uma foto assaz sugestiva.

Passem por lá no Encruzilhamento.

Ecos do meu livro!

Creio já ter referido que jamais pensei que um livro mal amanhado como o meu fosse tão bem recebido pelos leitores. Obviamente que muitos destes (seria mais sério assumir... a maioria) sáo meus bons amigos desta e de outras bravatas. E assim sendo é natural que as palavras sejam normalmente simpáticas e elogiosas...

Já com poucos volumes para distribuir é tempo de aqui fazer referência a quem cuidou escrever sobre o meu livro. Porque é de toda a justiça agradecer-lhes publicamente tal gesto e tamanha gentileza. Não sei se sou merecedor de tanta simpatia, mas deixem-me ser um bocadinho vaidoso, coisa de normalmente não sou: as vossas palavras souberam tãããããããããããããõ bem e gostei tanto.

A lista que segue está por datas de publicação dos postais com as respectivas ligações:

Em Maio no:

Dia 22

Inicio esta lista com a amiga Isabel no seu Livros que são amigos;

Dia 24

A quase fadista Ana Mestre referiu-me no Thats'it;

Dia 26

Foi a vez da boa amiga Maria e o seu Cantinho da casa tal como a fantástica Cristina no Contos por contar;

Dia 30

a brilhante ilustradora deste livro, Olga, escreveu no A cor da escrita.

Em Junho no:

Dia 1

A incansável Anita com o Não me canso disto e o meu bom amigo João-Afonso com o Jam sem terra;

Dia 2

Foi a vez da minha boa amiga DI no fantástico espaço 1Mulher;

Dia 5

A Luísa lá na Pérola do Atlântico escreveu também no seu blogue Uma Pepita de Sucesso:

Dia 12

Neste dia a amiga Marta e o seu Marta-omeu canto abordou o livro:

Dia 14

A Mafalda do Cotovia e Companhia dedicou ao meu livro um enorme e belíssimo postal;

Dia 21

Neste dia foi a vez da senhora professora Maribel no hiper conhecido espaço Educar (Com)vida.

Portanto... tudo somado deu uma dúzia de óptimas referências ao meu livro e a quem renovo os meus sinceros agradecimentos por aquilo que escreveram e claro está pela divulgação que é sempre algo muito importante.

Bem hajam a todos.

A gente lê-se por aí.

Nota final: se alguém escreveu sobre o meu livro ou viu algo escrito e aqui não se encontra referido neste postal faça o favor de me avisar através de um comentário. A casa agradece.

Três estranhas personagens!

Ontem à noite estive num jantar rodeado de amigos e colegas de outros caminhos de escrita. Nada de muito trancendente já que estes jantares quase se tornaram um (bom) hábito.

Este jantar não teria a importância que lhe quero dar, se eu próprio não tivesse sido portador, para esse repasto, de uma série de garrafas cheinhas de poderosos digestivos.

E afirmo poderosos com toda a convicção. Explicarei a seguir porquê...

Ainda não eram 8 horas da noite e já eu estava sentado à mesa. Os outros convivas foram chegando calmamente até ao número 13. Eram para ser 14 mas à última da hora alguém teve um imprevisto e não veio.

Conversámos, rimos e discordámos, mas fomos sempre comendo e bebendo umas imperiais bem frescas. Vieram por fim os doces e os cafés.

A partir deste momento a estória tem outros e estranhos contornos. Os tais poderosos digestivos surgiram na mesa quase como por magia e conquanto iam desaparecendo das garrafas, novas "personagens" foram-se instalando também à mesa.

O senhor medronho, a dona melosa e a provecta aguardente surgiram quase sem que nos apercebessemos, no meio de todos nós. Diria mesmo que apareceram mais a uns que as outros.

Fomos, a bem dizer, corridos do restaurante já passava da meia noite. As garrafas, essas, vieram quase vazias.

No entanto as personagens ficaram...

Em modo de férias!

Oficialmente iniciaram-se hoje as minhas férias.

Que serão curtas já que irão somente até ao fim deste mês. Para quem estava habituado a 3 semanas... estas duas e meia sabem a pouco.

Ainda assim espero não faltar aqui nenhum dia. Espero ter tempo para ler os meus blogues preferidos, os livros escolhidos que aqui publicamente partilhei, ter tempo para passear e claro está para não fazer rigorosamente nada. 

Desejo a todos os que estão de férias e os que não estão dias felizes.

E vivam somente um dia de cada vez...

Fragmentos dos meus dias

1 - Provavelmente muita gente, ao fim de cinco semanas de ausência do trabalho, estivesse quase em depressão. Mas eu não estou. Bem pelo contrário... Nestes dois últimos dias tenho exibido uma paz de espírito que há muito não tinha. Não é só fazer o que se gosta ou partilhar uma equipa. É acima de tudo um aceitar do que o destino tem para nos oferecer.

2 - Regressei ao convívio de alguns colegas mais velhos e com quem adoro conversar. Cada um com a sua forma de estar na vida, de pensar, mas todos com o mesmo fio condutor: a amizade. E isso é realmente o mais importante.

3 - Voltei a escrever em papel. Coisas simples, pequenas ideias para alguma coisa ou coisa nenhuma, Um retorno a um tempo que jamais regressará. Uma saudade amenizada.

4 - Uma colega foi hoje propositadamente à minha procura para se despedir, já que vai abraçar um projecto novo fora de Portugal. Gostei da sua atitude e do carinho que me dispensou... Não esperava. Disse-me que eu estava muito queimado da praia e eu respondi com uma laracha, como de costume, de que hoje já tinha sido multado por excesso... de bronze. Ela descarregou um enorme gargalhada. Gosto das pessoas que sabem rir.

5 - Encontrei nas ruas da cidade uma costumada peregrina, que comigo tem caminhado muita vez até Fátima. Falámos da minha ausência, da família e dos momentos da Cova da Iria deste ano, onde também me relatou que esteve. Gostei muito de a rever.

Pronto... foi mais um dia bom.

Dias alucinantes de emoções - 2

No Sábado, dia 13 de Maio, acordei bem mais cedo que o despertador.

Às 7 já estávamos na Cova da Iria. Liguei aos meus novos amigos e tentei saber qual o ponto de situação deles. Foi complicado entrarmos no recinto sagrado tal era o magote de pessoas a entrar. Já lá dentro procurámos um bom lugar de forma a podermos assistir à eucaristia. Após algumas voltas decidimos passar pelo sítio onde viveramos sentidas horas no dia anterior. E não é que o lugar estava ainda (quase) vazio? Coincidências? Não creio...

Mensagem enviada à C. a comunicar o lugar e eis que nos juntámos uma vez mais.

O Sol matutino, entrecortado por algumas tímidas nuvens, iniciava a bater forte. Escondidos por entre bonés e chapéus assitimos à entrada de S.S., à canonização de Francisco e Jacinta Marto, à homilia do Peregrino de Paz e de Esperança, aos silêncios que concentraram todas as nossas orações, aos pedidos que cada um, dentro de si mesmo, foi serenamente formalizando.

A minha alma entretanto rejubilava de alegria pois jamais pensei poder assistir a uma missa presidida por um Papa. Com um único ouvido para escutar e um só olho para ver, há muito que perdera o sentido... Mas Deus deu-me esta imensa alegria.

As palavras proferidas pelo Papa Francisco ainda agora ressoam na minha alma. Vão candidamente alicerçando algumas das minhas dúvidas, destruindo as certezas, amenizando as minhas raivas, apaziguando as minhas tristezas.

As celebrações do Centenário das Aparições em Fátima estavam a terminar. Com enorme pena minha...

Finalmente a saída que se fez com grande aparato e demora. Depois foi o tal café da manhã que para mim não foi café, mas que soube divinalmente.

Estávamos na hora da despedida... a tristeza da partida ou a alegria de termos encontrado novos amigos? Que seja Mãe Santíssima a responder.

Termino com aquela minha bizarra sensação de querer voltar para Fátima uma vez mais. Com a C. e o B.

Gente de alma e coração fantásticos. Jamais esquecerei estes dias. Bem-hajam para sempre... Amigos!

 

Dias alucinantes de emoções - 1

Mais de 24 horas após ter saído de Fátima, já consigo escrever sobre o que vivi naquelas horas.

Foram muitas as emoções e os sentimentos. Muitas palavras escutadas, muitos silêncios sentidos, demasiadas certezas tornadas dúvidas e muitas dúvidas passadas a certezas.

Tudo em tão poucas horas, como se de um momento para o outro eu tivesse que me tornar noutra pessoa. Depois… bom depois há seres humanos que nos surgem na vida que ainda tentamos perceber como foi possível… entre milhares de pessoas termo-nos encontrado.

Há pessoas que não necessitamos conhecer a fundo porque são transparentes. Foi o caso da C e do B. Um simpático casal que apareceu ali, vindo do nada, a necessitar de uma improvisada mesa para fazerem o jantar e que por ali ficou. Que bom foi passar aquele resto de tarde e noite com eles. Gente muuuuuuuito boa. Foi uma verdadeira bênção conhecê-los.

Como diz uma amiga minha: nada acontece por acaso, Deus sabe sempre o que faz. Peregrinos de Fátima como nós caíram ali quase desamparados. Mas acolhemo-los como se aquele recinto sagrado fosse a nossa humilde casa. Ou foram eles que nos acolheram?

Orámos juntos, rimos e chorámos juntos, silenciámo-nos juntos. E tudo sob a capa benfeitora de Sua Santidade o Papa Francisco.

Entretanto do outro lado do recinto sabia que a Maria também lá estava. Trocámos mensagens e acabámos por falar ao telefone num momento de pausa para jantar. Entre nós um mar de gente e um oceano de emoções. Longe fisicamente, mas certamente perto em sentimentos.

Quando a meio da tarde o Papa Francisco chegou à Cova da Iria, todos nós peregrinos chorámos. Porque nos sentimos abençoados por Sua Santidade. Aos pés de Virgem Maria, o Peregrino de Paz e de Esperança orou em silêncio. E todos nós o imitámos. Depois as palavras que desbravaram o meu coração repleto de questões e receios.

A noite, então chegada, trouxe-nos novamente S.S. e a bênção, seguida da procissão das velas. Momentos inesquecíveis com a oração do Rosário de Fátima e um “manto de Luz” feito de velas, como referiria mais tarde o Papa.

A noite terminou para mim após a eucaristia. Regressei a casa dos meus pais. C. e B. foram dormir para o carro.

500 amigos

Sou utilizador da rede do feicebuque quase exclusivamente para partilhar estes meus textos e de quando em vez um video simpático com animais.

Nem sei bem porquê hoje fui ao meu perfil e deparei que tenho já registados... 500 amigos. Quinhentos amigos? Meio milhar?

Estas cinco centenas são assim uma espécie de número quase redondo da minha vida.

Reconheço que sempre lidei com muita gente. E como sou franco e muito tagarela é óbvio que facilmente arranjo amigos por onde passo.

Mas, ainda espantado com tamanho número, pergunto-me se sou merecedor de tantos afectos.

É bem verdade que muitos deles são família. Esta é enorme e espalha-se por quase todo o mundo, mas ainda assim... 500 é um número quase estratosférico.

Fica então aqui o meu muito obrigado por quererem partilhar comigo um pouco das vossas vidas.

Eu aqui continuarei até que Deus queira!

A gente lê-se por aí!

Na vida não há coincidências!

A afirmação que titula este texto não é simplestemente uma ideia minha mas uma constatação! Infelizmente...

Fez ontem meio século que um jovem de 17 anos, numa praia portuguesa, ficou paraplégico ao bater com a cabeça na areia.

Atirado para sempre para uma cadeira de rodas, aceitou o seu fado, destino, cruz...

Conheci-o muito mais tarde como colega. E facilmente ficámos amigos. Muito amigos.

De tal maneira que perdi o conto às vezes que o levei ao carro e o mudei da sua cadeira de rodas para o lugar do condutor.

Perdi o conto às vezes que o fui buscar à garagem, que lhe levantei dinheiro no Multibanco, que o levei a casa empurrando a sua cadeira, que levei o tabuleiro da comida à mesa.

Nunca casou nem tinha filhos. Mas enquanto pode veio sempre trabalhar. E era um bom funcionário.

O Jorge foi um grande amigo meu. Como era amigo de toda a gente. Todavia desde que se reformara que vivia num lar, longe da pouca família e dos muitos colegas e amigos. Semana sim, semana não, era certo cair numa cama do hospital.

Ontem perdi este amigo. No dia em que fez 50 anos do seu acidente. 

Alguém acredita mesmo em coincidências?

 

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