Amar e educar!
Desde o fim do Verão de 2020, em plena crise pandémica, que passei a ser cuidador de uma neta que na altura tinha apenas alguns meses de idade.
De um momento para o outro acrescentei à figura quase sempre simpática de avô a enormíssima responsabilidade de cuidador e ao mesmo tempo de educador, pelo menos enquanto está comigo.
Diz o povo: os pais educam e os avós deseducam.
Esta máxima tão popular é a prova teorica de que os avós servem unicamente para os momentos doces da relação com os netos. Porém a prática tem outras nuances.
Na verdade todos os que já foram pais percebem que há com os filhos um momento de dúvida e que se prende com a ideia daquilo que vale mais: o amor de pai ou o amor de educador? No fundo os pais e os avós de uma criança pequena vivem permanentemente neste velhíssimo dilema.
Entretanto eu não fujo à regra
Disciplinar uma criança de tenra idade não é fácil. Fazer aquela entender o que pode ou não pode fazer, comer ou simplesmente mexer requer de uma certa pedagogia que não está ao alcance de muita gente. É necessário muito amor e muita paciência para se levar "o barco a bom porto".
Resumindo reconheço que amar e educar uma criança são faces opostas de uma só e estranha moeda cujo nome nem imagino qual seja, mas que existe certamente!