Quem diria?
Que no final de Janeiro me forçaria a regar a minha relva, evitando com isso que seque...
Vamos lendo alguns avisos, ouvindo muitos alertas e nós próprios percebemos a diferença de que a metereologia está assaz diferente do que outrora foi.
De vez em quando ainda escuto o meu pai dizer-me que quando era jovem principiava a chover em Outubro e só parava em Abril.
Actualmente o tempo já não é de fiar. E nem o velhinho "Borda D'água" consegue prever como estará amanhã como daqui a uns meses.
A este propósito lembro-me de um livro que comprei na já extinta livraria Lello em Lisboa, ali na Rua do Carmo, e que se chamava "Lunário Perpétuo". Entre muita informação, hoje inútil, havia neste manual uma forma de lermos como seria o tempo no ano... tal. Bastava para isso que fizessemos umas contas nada de muito complicado e depois lia-se o que corresponderia ao ano numa tabela anexa.
Por acaso jamais validei o que lá apresentava de tempo para um determinado mês com o que sucedia na realidade.
Seja como for a água escasseia. As terras estão ávidas de tão precisoso líquido para que as sementes lançadas ao solo não se atrasem. Mas o pior é que a água não fica lá em cima nas nuvens e certamente irá surgir mais tarde e em torrentes quase diluvianas estragando mais do que beneficia.
O planeta Terra vai avisando... E como tudo na vida é bom estarmos atentos aos sinais que nos surgem. Para que depois não seja tarde demais...