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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Não tenho estrela Michelin...

... mas faltará pouco!

Um dos pratos mais apreciados cá em casa são as empadas de galinha (que por acaso e segundo uma receita antiga também leva coelho).

No entanto há uns anos alguém teve a feliz ideia de fazer uma empada... de tabuleiro. No fundo tudo corre como as outras, apenas em vez de serem divididas em pequenas formas unidoses, coloca-se num tabuleiro grande que irá ao forno como as mais pequenas.

O único senão nesta opção é que para fazer um ou mais tabuleiros é necessário uma maior quantidade de carne e restantes ingredientes.

Ontem ao fim da tarde lancei mãos a esta azáfama de colocar galinhas e coelhos na mesma panela a cozer com chouriço, manjerona, bacon fumado (a receita original diz toucinho!!!) e salsa. O sal virá depoise dependerá do chouriço e do bacon,

Esta madrugada acabei por aprontar tudo para perta da uma da tarde o primeiro tabuleiro ficar cheio, conforme se pode observar,

empada_1.jpg 

Feitos seis tabuleiros vão a congelar para serem usados mais tarde.

empada_2.jpg 

Almoço em família!

Hoje organizei um almoço de família. Se todas as crianças se sentassem à mesa teria 14 pessoas. Porém algumas ainda são muito pequenas e assim os fedelhoos comeram antes dos adultos. Deste modo fomos uma dezena à mesa, com muita comida, muita bebida (a maioria sem álcool!), pão, queijo, entradas beirãs, sopa e finalmente um chambão estufado com batatas assadas no forno.

Para sobremesa um "cheesecake" feito pelo meu filho mais novo e serradura concebida cá em casa.

Tenho consciência que a organização destes respastos sobram sempre para alguém e por isso esta manhã levantei-me de madrugada para que tudo estivesse pronto à hora prevista. No final sabe bem olhar para a mesa e ver a família ali toda (ou quase!) reunida numa algazarra saborosa.

Tudo isto faz-me lembrar a minha mãe que quando organizada assim almoços ficava tão feliz! Mas tão feliz! Actualmente vive momentos menos esfusiantes e já organiza assim repastos.

Estou cá eu para a substituir!

Almoço a italiana!

Hoje foi dia de almoço com antigos colegas de trabalho! Desta vez fomos apenas dez contra a vintena que por vezes costuma ser.

Agora podemos falar de trabalho, colegas e antigos chefes! Rir dos outros e de nós. Recontar aquela estória tantas vezes repoetuda em cada repasto, mas que todos adoram escutar pela enésima vez!

Trazer à memória personagens com quem trabalhámos, a maioria pelas parvoíces com que nos brindaram. 

Portanto um almoço convívio bem divertido, entre risoto e diferentes massas italianas. um restaurante que não conhecia, mas com... pinta (a lasanha de lavagante ficou-me no goto, talvez para a próxima!).

Todavia houve uma altura em que me senti triste... especialmente quando alguém se lembrou de perguntar:

- Vocês lembram-se do Manel Cachopo? Morreu a semana passada!

Um balde de água fria! Depois outros:

- E o engenheiro Jacinto

- A sério? Ainda há meses que me encontrei com ele na Baixa.

Ai tantos e tantas que já foram embora. Gente boa e menos boa. Competente e incompetente, mas todos a fazerem parte daqueles nossos dias!

Lancei a ideia para a mesa antes de acabarmos!

- No próximo almoço ninguém fala de mortos! Só aqui vimos para comemorar a amizade e a vida!

Ficou prometido! A ver se serão capazes!

Neste dia... ontem e hoje!

Faz hoje 43 anos que principiei oficialmente a trabalhar. Escrevi oficialmente porque foi o dia em que entrei para uma empresa onde comecei a descontar para a minha reforma e outrossim a pagar os meus impostos, como era na altura o imposto profissional!

Desde esse dia até 31 de Julho de 2020 estive 5 dias desempregado, quando saí desta empresa e me transferi para o Banco de Portugal.

Mais de 40 anos a trabalhar, a dedicar-me de alma e coração aos desafios que me foram surgindo, a tentar responder com competência ao que me era solicitado.

A verdade é que passamos tantos anos a trabalhar que nem damos conta como a vida correu célere, como envelhecemos, como fomos angariando algumas dores… Mas também algumas alegrias, amigos, venturas.

Hoje regressei a mais um almoço com antigos colegas. Nem me recordo quantos eram à mesa, mas certamente mais de uma dúzia. Cheguei atrasado o que nestas ocasiões é sempre bom porque o último a chegar dá um aceno geral e estão todos cumprimentados.

Revi gente que já não via certamente há uns bons anos. Especialmente porque optaram por ir para o BCE e quando regressaram já eu estava reformado.

Já na rua a festa continuou… Foi o momento dos cumprimentos e das despedidas. Dos abraços e dos ósculos às senhoras.

Senti-me bem… Muito bem mesmo! Acima de tudo porque ainda não fui esquecido pelos antigos colegas.
Como ser humano o pior que me poderia acontecer é ser olvidado ou ser apenas uma cinza na memória. Doer-me-ia!

E amanhã tenho magusto com outros colegas!

Vida social é dura!

O meu lado... vegetariano!

Viver na aldeia obriga-nos a muitos sacrifícios se gostarmos de manter a nossa forma física. Se por um lado há sempre uma despesa adicional ao corpo, pois caminhamos muito a pé a verdade é que com demasiada frequência somos tentados. Mais uma "mine", mais uma jeropiga ou um copito de aguardente. E se não aceitarmos parece que ofendemos alguém.

A carne e peixe é parte integrante das refeições dos aldeões, mas eu de quando em vez opto por algo mais frugal, mas não menos saboroso.

Na passada quarta-feira, enquanto como cicerone rústico mostrava os sobreiros a um corticeiro, acabei por apanhar uns belíssimos frades que cresciam por entre a erva vicosa.

A noite serviu para pacientemente os arranjar e ontem cozi-os. Mas só hoje foram para a mesa como refeição principal.

Frades.jpg

Frades com arroz... é melhor que carne, disse amiúde o meu falecido sogro. E não é que tinha razão.

Ao juntar no final da refeição umas castanhas assadas no forno posso assumir que esta minha versão vegetariana é muuuuuuuuuuuuito saborosa.

Palavra de jeropiga!

Regresso aos bons almoços

Ontem regressaram os almoços de antigos colegas de trabalho.

Após dois anos de ausência eis que nos encontrámos, mais uma vez, decorrido que foi este longuíssimo tempo. Mais velhos, obviamente, mas ainda assim com bom aspecto tendo em consideração a idade da maioria (quase todos são mais velhor que eu!). Senhoras incluídas!

Retirando dois casos está tudo reformado, vivendo os dias naquela aposentada calma que se deseja e merece. Pois... mas eu nada referi sobre os meus preenchidos dias. Para quê? Provavelmente nem acreditariam.

Mas o que melhor me soube deste repasto foi ter almoçado nas calmas sem aquele stress de quem tem horários a cumprir, algo impensável enquanto elemento activo.

Combinou-se entre todos novos almoços, falta agora marcar o dia e o local!

Termino dizendo que todos tinham máscaras. Não vá o Diabo tecê-las!

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