Juventude precoce?
Sempre que o tempo meteorológico e o outro se alinham aproveito para ir ao parque infantil com a neta. Esta adora baloiço e escorrega... como qualquer criança.
Ao redor do parque há umas árvores e uns bancos largos, daqueles de jardim.
Esta semana tenho encontrado um par de namorados que desde cedo por ali estão em brincadeiras próprias da juventude e da paixão. No entanto hoje apercebi-me mais a fundo da idade daqueles miúdos. No máximo terão 13 anos se não menos, sendo que a menina é fisicamente mais alta que o rapaz que parece, talvez por isso, ser mais novo que ela.
Não me compete fazer qualquer crítica aos costumes dos outros, mas naquele parque olho para o lado e vejo a minha neta de dois anos a brincar e pergunto-me: e se aquela menina fosse minha neta?
Ainda no seguimento do que escrevi ontem aqui, fico cada vez mais com a sensação que há algo de errado na educação de hoje de crianças e jovens. Por culpa dos pais, avós, tios e demais família. Mas chamo também o Estado à barra, que sem perceber muito bem o que anda a fazer com os nossos miúdos de vez em quando tem umas ideias peregrinas para impor nas escolas.
Sei que os jovens têm hoje a tendência, quase natural, de saberem muito sobre certos "assuntos" que eu só tive conhecimento já era homem crescido. Uns dirão que é conhecimento, outros...
Depois surge-me outra questão e que se prende com os pais destes miúdos... Saberão eles o que se passa com os seus infantes? Calculo que não!
Podem-me chamar de retrógado ou antiquado que eu não levo a mal, pois considero que há na vida tempo para tudo... No meio disto tudo o que me surpreende são os progenitores destas quase crianças, que vivem as suas vidas descansados sem realmente perceberem o que lhes pode surgir em casa.
Imagino que as hormonas nestas idades estejam aos pulos e aos saltos, mas caberá aos educadores ensinar e quiçá controlar os impetos sexuais destes adolescentes, de maneira a não terminarem em dramas e tragédias familiares.