A Luísa do “Pepita” é que me estimulou a escrever sobre este tema do meio século de idade. Porém lembrei-me que já havia escrito algo sobre o assunto, aqui mesmo. Fuireler.
A verdade é que hoje com 60 anos não aparento (ainda) a idade que realmente tenho (é o que dizem!!!), continuo à espera (mea culpa) de publicar o tal livro consegui finalmente publicar um livro e estou a preparar um segundo e passei a ouvir pior devido a dois AVC’s/AIT’S como lhe queiram chamar, que me afectou profundamente aquele sentido.
Quanto ao resto… não noto interiormente enormes diferenças. Como repetidamente vou dizendo por aí: tenho a experiência dos 60, amo como se tivesse 30 e brinco como se tivesse 15.
É certo que ao meu redor muita coisa mudou na última dezena de anos: os filhos acabaram os cursos e estão a trabalhar, um deles casoucasaram ambos e já foram pais de meninas, nasceram 3 sobrinhos-netos, os meus pais estão bem mais velhotes e eu estou mais próximo da reformajá estou reformado.
Agora também escrevo mais, leio mais, viajo mais, vivo mais… Mas unicamente porque tenho disponibilidade para tal (ai quem dera esse ano!).
Entretanto todas as manhãs continuo a agradecer o acordar para enfrentar os desafios que me vão sendo propostos. Quanto a sonhos… bom… esclareço que já me deixei disso. Há muito. Posso desejar visitar este ou aquele local, mas nunca passará de um mero desejo que poderei ou não realizar. E se nunca lá for paciência… Jamais entrarei em colapso…
Portanto será bom para quem chegar a estas idades, 50 ou 60, se vá libertando dos excessos de desejos, vontades, sonhos e se preocupe unicamente em viver o dia a dia.
Só assim se será realmente feliz!
Nota final: o que ficou desactualizado desde 2019 ficou à mesma neste postal apenas com um corte e foi acrescentado um novo e actualizado texto em itálico.
Faz hoje 50 anos um dos mais míticos e emblemáticos discos do século XX.
Refiro-me a The Dark Side of the Moon dos Pink Floyd que está entre os meus discos preferidos. A par do A Night at the Opera dos Queen, Frampton Comes Alive de Peter Frampton ou Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos The Beatles.
Todavia esta obra prima de uma das bandas mais icónicas do século XX (sim eu sei que houve The Beatles...), que eu só adquiriria muuuuuuuitos anos mais tarde, tornou-se parte integrante de mim. Nem imagino as vezes que escutei "Money", "Time" ou este "Us and Them".
Não me considero crítico de música, longe disso, mas simplesmente apreciador daquilo que é bom. E este disco é fundamental na história da música do século passado. Tudo nele é diferente. Já sem Syd Barrett, que sairia da banda ainda nos anos sessenta devido à sua débil saúde mental, este album apresenta letras, experimentações musicais e uma sonoridade tão diferente que se tornou rapidamente um exito. Até hoje!
Tenho toda a discografia desta Banda. mesmo aqueles discos feitos já sem Roger Waters cujo primeiro disco também comprei e que se chama "The pros and cons of Hitch Hiking", mas o "lado escuro da Lua" terá sempre um lugar de destaque nas minhas preferências.
Naquele primeiro de Março de 1973 os Pink Floyd elevaram o rock, mesmo que denominado psicadélico e mais tarde de progressivo, a um nível qualitativo que jamais seria alcançado por qualquer outro agrupamento nem outro disco.
Por fim tive o privilégio de os ver actuar em Julho de 1994 no velho estádio de Alvalade. Uma recordação que guardarei até ao fim dos meus dias.
A Luísa do “Pepita” é que me estimulou a escrever sobre este tema do meio século de idade. Porém lembrei-me que já havia escrito algo sobre o assunto, aqui mesmo. Fui reler.
A verdade é que hoje com 60 anos não aparento (ainda) a idade que realmente tenho (é o que dizem!!!), continuo à espera (mea culpa) de publicar o tal livro e passei a ouvir pior devido a dois AVC’s/AIT’S como lhe queiram chamar, que me afectou profundamente aquele sentido.
Quanto ao resto… não noto interiormente enormes diferenças. Como repetidamente vou dizendo por aí: tenho a experiência dos 60, amo como se tivesse 30 e brinco como se tivesse 15.
É certo que ao meu redor muita coisa mudou na última dezena de anos: os filhos acabaram os cursos e estão a trabalhar, um deles casou, nasceram 2 sobrinhos-netos, os meus pais estão bem mais velhotes e eu estou mais próximo da reforma.
Agora também escrevo mais, leio mais, viajo mais, vivo mais… Mas unicamente porque tenho disponibilidade para tal.
Entretanto todas as manhãs continuo a agradecer o acordar para enfrentar os desafios que me vão sendo propostos. Quanto a sonhos… bom… esclareço que já me deixei disso. Há muito. Posso desejar visitar este ou aquele local, mas nunca passará de um mero desejo que poderei ou não realizar. E se nunca lá for paciência… Jamais entrarei em colapso…
Portanto será bom para quem chegar a estas idades, 50 ou 60, se vá libertando dos excessos de desejos, vontades, sonhos e se preocupe unicamente em viver o dia a dia.