Teorias
Não creio que a mera mudança de um número no calendário vá alterar alguma coisa na vida das pessoas. As mudanças, a existirem, devem partir de cada um e podem ser exibidas em qualquer dia de qualquer ano.
Os votos que esta tarde–noite se vão desejando nada valem se cada um de nós não se predispuser a aceitar que pode ou deve mudar.
Esta ideia arreigada no povo português, de que a “ano novo” corresponde “vida nova”, tem-se apresentado como um profundo erro de gestão pessoal e no qual muitos de nós temos embarcado.
A vida não é um interruptor que se liga e desliga a nosso bel-prazer . Tenho consciência perfeita de que neste momento da minha existência pouco do meu futuro depende dos meus próximos actos. Mas o meu presente será sempre um reflexo de um passado – bom e mau - longínquo e inalterável.
Não olho para o ano novo como uma festa, mas unicamente como mais um dia que consegui viver. E nada peço para o próximo ano. Aceito com maior ou menor estoicidade o que o destino, vida, karma, Deus, ou seja lá o que for me tem reservado… Aliás esta é a dúvida que de quando em vez me assalta o espírito. Será que o meu futuro está realmente escrito algures?
Espero bem que não!
Tenho de fazer uma ressalva ao que escrevi antes no que respeita a ensejos para o ano que vem. Desejo apenas para 2014 que o meu Sporting tenha uma grande prestação futebolística.
E amanhã cá estarei!
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