Uma quadra por dia...
pede a Ana...
Estou castanho diz a Maria
É do sol deste belo Verão
Tem cuidado, fala a maioria
Ou ainda apanhas um escaldão.
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pede a Ana...
Estou castanho diz a Maria
É do sol deste belo Verão
Tem cuidado, fala a maioria
Ou ainda apanhas um escaldão.
Pede a Ana...
Belas quadras tenho eu lido
Neste prodigioso desafio da Ana
Quem diria? Eu que tenho tido
Uns dias de vida mundana.
Todas as belas quadras da Ana
Têm graça, competência e candura
São momentos que lhe dá na gana
Sempre com uma perfeita doçura.
Ser poeta é ser mais alto
Lá dizia a poetisa Espanca
Se ser poeta é dar um salto
Leiam então na sua banca.
Poeta não sou nem nunca serei
Apenas sonhador de palavras
Todas juntas, que não serei rei
Não são estas as minhas lavras.
Este é o meu verdadeiro fim
Ser amigo de quem merece
Espalhar alegria, ternura, enfim
Dar amizade a quem carece.
À Ana...
Já ferrei o conhecedor dente
em inesquecíveis petiscos,
um cozido de grão valente,
uma sericaia que abate priscos.
... a quem poderia ser? À Ana...
Nem sempre nos dá a vida
Aquilo que realmente se deseja
A mim pregou-me uma partida.
Para dar a luz a quem verseja.
Eis mais um desafio da Ana.
Só ela para se lembrar destas iniciativas. E faz muito bem...
Portanto e dando cumprimento ao solicitado aqui vai a minha quadra.
Nestes dias longos e estivais
Há quem se lembre de cada coisa
Surgem de escrita belos vendavais
Quando preferia uma suave brisa.
Nota:
Entre as longas férias na Nazaré ou a primeira viagem de avião com os meus filhos até ao arquipélago da Madeira, passando por outras viagens (Itália, Áustria, Inglaterra, França…) teria muito por onde escolher. No entanto fica este registo que foi para mim demasiado marcante.
Lembro-me como se fosse hoje: 6 de Setembro de 1980. Naquele sábado embarquei para França… sozinho. Mas com alguns parcos francos franceses no bolso.
Foi um mês em terras gauleses quase sempre sozinho. Desses dias bons guardo tanta coisa: aquela noite em Montmartre, na Place du Tertre onde comprei um quadro que ainda hoje existe ou o livro “Les Fleurs du Mal” de Baudelaire comprado num alfarrabista no Quartier Latin.
Ou a singela recordação daquele sorriso que uma jovem francesa no comboio para Versailles, linda como jamais eu vira uma mulher, me brindou. E um rubor estampado na minha face…
Resposta a este desafio da Ana!
Praia Formosa - Ilha de Santa Maria - Açores - 17/07/2020
Esta manhã à beira-mar na praia da Rainha.
Só a Ana para se lembrar de um desafio destes...
Pelo meu lado irei responder meio a sério, meio a brincar (espero que não te zangues). Então é assim:
Sinceramente gostaria de ser um leão.
E não tem nada a ver com as monarquias, mas tão somente pela figura imponente que o leão representa dentro da selva.
Destingue-se dos outros animais, acima de tudo, pela forma como se comporta na sua sociedade e impondo respeito.
Gosto do leão porque é outrossim o símbolo do meu clube de coração.
E finalmente porque o leão é um genuíno machista: es fêmeas caçam, mas ele é sempre o primeiro a comer!
Onde é que se já viu isto? Ahahahahah!
Parabéns Ana pelo desafio e espero que haja muita gente a responder.
Entretanto podem ver as respostas aqui...
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