Sorte malvada?
Li hoje a notícia que alguém na cidade do Porto havia sido brindado com um valor acima dos 200 milhões de euros fruto de um jackpot e de uma aposta de dois euros e meio no Euromilhões!
Só não sai a quem não joga! Esta é uma daquelas certezas... à portuguesa, mas que tem lógica. Por exemplo a mim nunca me sairá esse dinheiro pois não jogo.
No entanto fico preocupado com a pessoa a quem saiu esse volume de dinheiro. Porque deverá necessitar de apoio financeiro, não no sentido mais triste, mas no intuito de não gastar a fortuna lhe caiu nas mãos num instante. Porque como diria o meu sábio avô: dinheiro no bolso não consente misérias.
Dei por mim a pensar no que faria se eventualmente jogasse e me calhasse tal verba. Em primeiro lugar... calava-me muito bem caladinho e não dizia nada a ninguém. Depois iria calmamente ao meu banco, falaria com o gerente no sentido de transformar aquele dinheiro num real rendimento.
Ajudaria anonimamente algumas instituições e quiçá alguns familiares mais necessitados. Depois criaria uma pequena fundação.
Mas o que não faria de todo seria espalhar por toda a gente que recebera tal dinheiro. Nunca mais teria um dia de descanso. NUNCA MAIS!
Nestas coisas de dinheiros o pior que me poderia acontecer seria os amigos interesseiros (e não só), tomarem conhecimento do evento. Nunca mais me largariam a porta até que abichassem algum.
Entretando na Invicta e daqui a uns meses a pessoa talvez venha assumir que o dinheiro não dá felicidade a ninguém!
Para já não lhe gabo a sorte!