Sondagens: a ilusão da vitória!
Ainda estou para descobrir qual o verdadeiro sentido e foco das sondagens. Não vejo qualquer utilidade nisso a não ser tentar inclinar o palco dos resultados eleitorais.
Se tomarmos bem atenção quase todos os dias temos novidades quanto às projecões eleitorais. A entidade X diz que a vitória vai ser do partido A, já a empresa Z assume que a sondagem feita dá um empate entre o A e o B. Em contraponto encontramos a empresa especializada e associada a uma universidade qualquer que avança com a projecão de que A irá ganhar com maioria...
Isto é há resultados para (quase) todos os gostos e feitios, para no fim do dia das eleições descobrirmos que o eleitorado escolheu uma coisa completamente diferente.
Mas o que a mim mais me admira é a maneira como os nossos políticos reagem à informação das sondagens, quando sabem de antemão que os resultados dos estudos são, quase sempre, opostos aos da realidade das urnas. Seja a ganhar ou a perder!
Recordo a este propósito aquando da primeira maioria absoluta de Cavaco Silva que nenhuma empresa de sondagens previu na dita maioria, nem a empresa que fazia os estudos para o próprio partido.
Portanto oiçamos na próxima campanha o que os lideres políticos terão para dizer (e oferecer!) e depois escolhamos em consciência e nunca, nunca por aquilo que as sondagens pretendem subrepticiamente impingir.