Quem cuida... descansa!
Estamos em tempo de férias. O país pára e não é só por causa das greves... Parece normal. Deste modo compreende-se que as famílias também queiram estar de férias... delas próprias.
E dos filhos, por exemplo...
Deste modo entendo que na praia se dê liberdade às crianças deixando os pais por breves e austeros momentos gozar do sol retemperador. No entanto para que os acontecimentos não apresentem resultados nefastos será sempre bom ter, como dizia o velho comerciante: olho no burro e olho no cigano.
Esta manhã na praia que frequento uma mãe surgiu aflita porque o filho pequeno desaparecera. Corrida para um lado e para o outro, a suposta tragédia foi relativa porque a criança apareceu rapidamente. Perdera o norte do chapéu familiar.
Mas este breve caso acordou-me para a realidade que todos os dias me deparo na praia. Enquanto há pais que não largam as crianças à beira-mar mesmo que já tenham uma idade razoável, a maioria das crianças estão sozinhas e sem qualquer supervisão.
Nem sequer imagino se estão devidamente sensibilizadas para não se aventurarem na água. Porém o mar é quase sempre pouco simpático e uma onda mais forte pode originar um terror familiar.
Durante muitos anos passei férias com quatro crianças. Dois filhos e dois sobrinhos. Mas nunca deixei de os supervisionar mesmo que fosse somente à distância.
Gozei menos férias? Não fez mal... Dormi muito mais descansado!