Que fazer ao... conhecimento?
O saber, o conhecimento é uma das melhores e maiores características do ser humano. Nenhum outro animal pretende saber algo para além daquilo que será a sua sobrevivência diária.
Gosto de gente que sabe, de pessoas que falam de coisas com verdadeiro conhecimento. Especialmente quando falam de áreas que não estão ligadas à profissão.
Imaginemos um engenheiro de tecnologia espacial a falar sobre medicina ou um médico a perorar sobre a influência da marreta na guerra das Duas Rosas. É obviamente possível, mas diria que improvável!
Portanto há pessoas que querem saber, só pelo gosto de saberem! Esta ideia é de enormíssimo valor, até porque como não têm quaisquer interesses para além do conhecimento puro e duro, conseguem ser quase equidistantes das opiniões contrárias.
Porém há sempre uma ideia que fica a bailar no meu espírito e que se traduz nesta simples pergunta: para quê saber-se tanto sobre um assunto se eu nunca o irei usar na minha vida?
Poder-se-ia, em teoria, transmitir esse conhecimento a outros, mas há quem nem isso faça... ficam com o saber para si e morrerão carregados de sabedoria.
Isto aflige-me. Talvez por isso escreva diariamente. De forma sofrível é certo, mas pelo menos deixo alguns testemunhos.
Porque depois da minha partida alguém virá... falar (ou não) de mim!