Quando a dor... dói!
Desta vez tenho de morder a língua. E com força que é para nunca mais me esquecer! Mas vamos ao caso.
Ontem de manhã estava eu a vestir-me para ir trabalhar quando surgiu uma dor aguda num calcanhar. Estranhei a coisa até porque não me lembrava de ter batido em algum lugar. Temi que a dor fosse mais uma crise das minhas, já uma vez aqui referidas. Parece que é!
Durante todo o dia de ontem arrastei-me pelos caminhos da cidade sofrendo atrozmente com uma crise de gota que me atacou aquela zona do pé direito. A dor nestas maleitas é altamente limitadora de modo que o meu caminhar mais se assemelha ao andar de um idoso de provecta idade.
Hoje carreguei nos anti-inflamatórias e após um início de manhã pouco animador a verdade é que o resto do dia correu de forma razoável.
Ora tenho por hábito dizer, quando me refiro aos outros, que a dor é muitas vezes psicológica. E tenho-me gabado de aguentar dores sem grande alarido, mesmo em siêncio. Por tudo o que escrevi antes e por aquilo que aconteceu nos últimos dias é que mordo a língua.
Esta dor realmente... dói. E muito!
E não há psicologia que me ajude a aguentá-la. Somente comprimidos.