Pureza infantil!
Um destes dias fui com a minha neta de dois anos e meio ao parque infantil. Havia chegado há uns minutos ao local quando surgiu uma turma de crianças quase todas da idade aproximada à da minha cachopa.
Muita alegriaa pois nunca tinha estado com tanta criança ao mesmo tempo. Tendo em conta que a miúda é desenvolvida para a idade, andei sempre perto dela não fosse magoar alguns dos mais pequenos.
Tudo muito pacífico até que a minha neta pegou na mão doutra criança e puxou-a para ir brincar, creio se a memória não me falha, num cavalinho de molas. Ela sentou-se de um lado e esperou que o outro menino se sentasse também. E ali estiveram para cima e para baixo um bom bocado a divertirem-se.
Hoje lembrei-me deste episódio porque percebi que daqui a dois anos a inocente terá de ir obrigatoriamente para a pré-primária, onde lhe ensinarão muita coisa. Ou se calhar só lhe ensinarão... imbecilidades!
A verdade é que qualquer criança, por exemplo, não nasce racista nem com outras limitações sociais. Então como chegámos a este ponto da intolerância?
Fica a questão em aberto para reflectirem.
Só mais um pormenor ainda do episódio do parque infantil: o menino com quem a minha neta interagiu era de raça africana, nada que os impedisse de brincar livremente e com muita alegria!