Prevenção a quanto obrigas!
A prevenção, tal como a palavra o exige, deve fazer-se para prevenir. Ora, se para os incêndios aquela deu no que deu, com as nefastas consequências que todos infelizmente sabemos e ainda estamos no ínicio do Verão, creio que não seria dispiciente começar-se a pensar já no... próximo Inverno.
Ah pois... daqui a uns meses Iniciam-se es estações do Outono e do Inverno e com elas podem surgir fortes chuvadas que, ao contrário do fogo que se apaga com água, esta não tem antídotos. Leva tudo o que apanha pela frente (ainda estão recordados do Funchal em 2010?).
Deste modo coloco uma simples questão: será que alguém já reparou nas sarjetas no local onde mora? Se estão limpas, desentupidas? Pois... provavelmente não reparou. E os Serviços Municipalizados também não. O usual!
Só para dar um exemplo, à minha porta existem duas sargetas, uma em cada lado da rua. A do meu lado está completamente destapada sem haver qualquer perigo de entupimento. A maioria das vezes sou eu que o faço sem qualquer problema. Todavia a do outro lado parece um pequeno canteiro que até flores tem.
Resumindo... passado o Verão quente ou não, temos o Outono e o Inverno sem que ninguém, que eu visse até hoje, se preocupasse em prevenir eventuais inundações.
Se lá chegarmos e tivermos umas bátegas de água fortes com as sargetas entupidas como estão, provavelmente iremos ter grandes inundações. Com os inerentes e graves prejuízos.
Depois virá legislação e mais legislação para... nada acontecer como habitualmente, pois não é a legislação que evitará as inundações, os incêndios e outros desmandos (quase) naturais.
Só o verdadeiro e eficaz trabalho de prevenção. E esse, sinceramente, ninguém quer ter!