Portugal: sangue novo precisa-se!
A visão miserabilista dos portugueses sempre me assustou e confundiu. Esta filosofia arcaica e bacoca acaba quase sempre por se plasmar naquela horrível expressão: "coitado"! Como se nesta palavra estivessem todas as mágoas lusas e as respectivas desculpas para aquilo que não somos.
Por isso quando temos alguém que por seu mérito consegue ir além desta mediocridade lusa ficamos logo a pensar não na competência, mas em factores pouco límpidos... No fundo, no fundo a tal de inveja a que se referia já Camões no fim dos seus Lusíadas!
Somos um povo estranho. Mistura de muitas raças e credos, escorraçados de muitas terras acabámos por ficar aqui porque... havia o mar! Este mar que muuuuuuuuitos séculos mais tarde haveria de ser partido e dividido entre Portugal e a nossa vizinha Espanha. Outras ideias!
Mas desse tempo áureo restou apenas uma tristeza profunda ao qual deram o pomposo nome de Sebastianismo. Que tem perdurado até à actualidade.
Portugal necessita de gente nova, que sonhe coisas novas que nunca foram sonhadas. Que coloque a palavra esperança no seu espelho todas as manhãs. Necessitamos de gente corajosa que prefira perder um milhão de euros a abdicar de uma boa ideia.
Não troquemos um lugar no Mundo por um Mundo no seu lugar!