Piercings ou tatuagens? Ou nem uma coisa nem outra?
Não me considero retrógado nem antisocial. Creio mesmo que, tendo em conta a minha idade e a minha educação, até sou um tanto "avant-garde".
Acabei de ver a final da Liga Europa e reparei que todos ou quase todos ou jogadores tinham tatuagens ou piercings. Realmente esta última moda, de embutir no corpo humano peças metálicas para além dos conhecidos chumbos nos dentes parece-me um pouco bizarra. Não me levem a mal quem os tem, por favor. Nada me move contra, a sério.
Só que eu era incapaz de usar qualquer um desses adereços. Furar orelhas, nariz ou sobrancelhas, já para não falar de outros locais mais... sórdidos, não se coaduna comigo. Seria impensável!
Da mesma forma que as tatuagens me parecem exercícios de masculinidade largamente eprimente. Reconheço que algumas são autênticas obras de arte mas daí a pespegá-las neste meu "encantador" e musculado corpo vai uma longuíssima distância. Aceito ainda assim que as senhoras gostem e admirem esta arte de desenhar no corpo mas sinceramente ando muito longe dessa "praia".
Há uns anos quando estive em Londres no bairro típico de Camden, deu para observar as mais estranhas tatuagens e uma quantidade enorme de casas da especialidade. Vi até o conhecido "Prince Albert" o homem com mais piercings em todo o Mundo. Hoje sinceramente já não sei se será assim ou se ainda se encontrará vivo. Mas meteu-me muita impressão. Ainda por cima pedia um libra para lhe tirarem uma fotografia. Meu rico dinheiro!
Seja como for, enquanto tiver algum tino muito dificilmente passarei para a fase mais primitiva do ser humano!