Parque infantil: liberdade para quem?
Com o crescer constante da minha neta as idas a um parque infantil tornaram-se frequentes. Ali ela procura os equipamentos de mais gosta que são essencialmente o escorrega e o baloiço.
Ultimamente o parque está mais preenchido com crianças que vão acompanhadas de pais ou avós (como é o meu caso!!!).
Mas se nos avós percebo mais cuidado e atenção, já nos pais - não em todos, obviamente – encontro algum descuido, para não usar uma expressão mais dura. Abrem a cancela do parque e largam lá as crianças que, sozinhas, vão descobrindo coisas engraçadas, mas outrossim os perigos.
Entretanto os paizinhos e mãezinhas destas crianças apenas se preocupam em falar ao telemóvel ou em fumar aquele cigarro, descuidando os seus infantes presentes.
Ainda esta semana não fosse eu estar presente e bem perto de uma criança, provavelmente esta cairia do alto do escorrega, enquanto a mãe virou as costas à filha.
Dá a ideia de que a liberdade no parque infantil terá outros alvos para além as crianças…