Palavras leva-as o vento…
e o vírus!
Durante o almoço de hoje a televisão esteve ligada (algo que eu detesto, mas como não estou sozinho…) e por isso escutei o PR a falar, após uma reunião de alto nível.
Nessa conversa, entre diversas coisas, comunicou que já se via uma luz ao fundo do túnel, tendo em conta a um eventual regresso á normalidade da sociedade.
Ouvi e espantei-me.
Entendo que este tempo não agrada a ninguém. A economia parou, as empresas pararam, o mundo estagnou. Só que é conveniente que os políticos sejam sérios e não apenas transmissores daquilo que o povo quer ouvir, sem que as coisas correspondam minimamente à realidade factual.
Há que ter muito cuidado…
Voltando às palavras o Professor Marcelo fala na tal luz no túnel. Provavelmente no dele, porque no meu a lâmpada que deveria dar essa luz deve estar fundida. Digo eu…
Depois temos o senhor PM que assegura quase “a pés juntos” que a crise nascida deste confinamento não vai gerar austeridade. Parece-me que o chefe do governo estará a dar um passo maior que a perna e a prometer “mundos e fundos” quando não sabe:
- quando acabará definitivamente esta quarentena;
- em que estado ficará o tecido empresarial português.
No meio disto tudo gostei que Rui Rio assumisse uma posição responsável e de Estado tão em desuso na nossa (pobre) classe política.
Vamos assim aguardar a evolução dos resultados que este vírus vai ainda trazer ao nosso país. Pois a meu ver muita coisa ainda vai correr (muito) mal.
Será bom que nos precavamos.