País de contrastes
Ontem fui à apresentação de uma marca de relógios suiços todos feitos à mão.
Como é obvio o valor de aquisição destes medidores de tempo ultrapassa em muito o preço considerado normal. São necessários muitos euros para se conseguir comprar um exemplar.
Costumo dizer que "tenho bom gosto, não tenho dinheiro para ele". E na tarde passada descobri como esta minha visão é tão real..
No que foi o salão nobre do antigo Ministério da Administração Interna e hoje um estabelecimento hoteleiro, foram apresentados os novos modelos de relógios de uma marca de excelência.
No evento estavam também presentes os maiores coleccionadores de relógios que por sua vez traziam no pulso exemplares únicos e olimpicamente caros.
Já tarde fiquei a pensar como é que num país carregado de desemprego, com muita gente a fazer contas aos parcos tostões que auferem, há quem se digne gastar milhares de euros num relógio.
Portugal será sempre um país de (grandes) contrastes.