Os números a subir...
Não falo do Covid19 pois de um momento para o outro deixou de estar na ordem do dia. Nem das vítimas da estúpida guerra na Ucrânia que entra pela nossa casa quase sem percebermos.
Falo então de mais um ano que vou acrescentar àqueles que já vivi. Costumo dizer em tom de brincadeira que já não tenho idade para fazer anos somente para comemorar aniversários. Que no fundo é o que mais importa!
Somo aos 62 de ontem mais um de hoje totalizando 63 invernos, se ainda sei fazer contas.
Hoje decidi, e porque é Sábado Gordo, juntar a família mais próxima num almoço aqui em casa. Sei de antemão que os meus pais não virão. Estão longe e se eu já estou velho... imaginem eles. Prefiro para a semana estar serenamente em casa deles. Quanto à matriarca de 91 anos nem sabe onde está porque aquela cabeça há muito que deixou de trabalhar. Profundamente demente, seria uma violência tirá-la do seu canto onde é bem tratada e se sente bem!
Portanto a melhor prenda de hoje é poder estar com a família que resta. À volta da mesa, com boa comida, boa bebida, doces, crianças e alegria. Porque, caríssimo leitor, bens... já tenho até demais. Prefiro definitivamente os seres humanos que me rodeiam. E que me aturam!
Ah... falta-me um canito, mas isto é outra bravata!
A gente lê-se por aí!