Os nomes!
Todos nos lembramos da personagem Carlos de "Os Maias" de Eça de Queirós ou de Maria da peça de teatro de Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa. Nomes normais, correntes, quase se poderiam chamar de... vulgares.
Porém a onomástica lusa é deveras rica em nomes estranhos, bizarros, diria que quase impossíveis. Nem preciso de ir mais longe para encontrar na minha própria família nomes a tocar o absurdo como são por exemplo Heradina (uma tia) ou Arliete (uma prima).
Por onde passo e sempre que posso procuro novos nomes para atribuir, quiçá, a uma nova personagem. Lembro-me por exemplo do Elisário que foi sucesso num desafio de escrita e que fui buscar aos Açores ou do Malquíades também uma personagem de uns textos e que tenho o previlégio de conhecer alguém com este nome.
Outros como Andrelino, Zenóbio, Adail, Jurlindo ou Teodolindo parecem-me outrossim nomes invulgares. De gente perfeitamente normal...
Este longo preâmbulo serve somente para vos apresentar a última novidade em nomes raros, encontrado num lagar e inscrito numa bilha que servirá para levar azeite.
É que não lembra a ninguém chamar-se de... "Jé Manel". Quem terá sido o padrinho?