Os aprendizes!
Continuo a não assitir a nenhuma notícia nem reportagens que envolva a campanha eleitoral. Até porque já sei o que cada um diz.
Um destes dias estive um bom pedaço a falar com um antigo colega e bom amigo e após muitos assuntos queimados acabei por lhe lançar a questão fatal: então que me dizes à campanha eleitoral.
A resposta veio célere e no sentido da minha opinião. Disse ele: nós que já conhecemos tantos políticos e dos bons ver estes agora é uma tristeza, são de uma probreza franciscana!
Assinei por baixo. Até por aquilo que tenho lido em diversos lugares o foco principal de quase todos os partidos é atacar Luís Montenegro. Apenas e só! Podem até ter toda a razão, porém o povo quer saber como irão resolver os problemas mais prementes. Falam que é necessário isto e aquilo, mas apresentar medidas concretas... neribi!
Não se percebe uma proposta, uma ideia, um sentido para o país, apenas e só dizer mal!
Ora bem, fiz uma pequena pesquisa e o líder político mais velho com lugar na AR é... Rui Rocha. Todos, mas todos mais novos que o líder da IL. Isto quer dizer que estes políticos são da geração pós-25 de Abril. E já nem refiro aqueles que nasceram já depois 1974, como são o caso de Paulo Raimundo, Pedro Nuno Santos, Inês Sousa Real, André Ventura ou Mariana Mortágua.
Ora esta malta quando acordou para a política já o país rodava (mal ou bem!) em velocidade de cruzeiro. A democracia foi sempre o habitat deles, nunca a ditadura.
Fazendo uma comparação com o futebol estes líderes parecem aquelas equipas que subiram ao primeiro escalão, mas estão condenadas a descer mais ano menos ano.
Por tudo isto a campanha anda a roçar o chinelo. Mas não o de marca, mas aquele de origem chinesa e de qualidade muito duvidosa.