O som da manhã!
Ontem pelas seis da manhã saí de casa na velhinha aldeia no sopé da serra da Gardunha. Àquela hora o calor já era considerável prenunciando o que seria (como foi!) um dia muito quente!
Depois de ir ao pão, de tomar o pequeno-almoço e de um café fui fazer o costumado périplo pelas fazendas da família tentando saber se haveria intervenções para fazer.
A três quilómetros do centro da aldeia cheguei a uma pequena quinta de 20 hectares com uma casa de pedra recuperada, mas sem ninguém a viver e conhecida na zona como... "a casa das cobras"!
Na frente da habitação há um conjunto de meia dúzia de sobreiros frondosos e certamente centenários. Ao lado duas dúzias de oliveiras de azeitona galega.
Da parte de baixo uma charca, nesta altura do ano e com este estio a meia dose. Mas foi aqui neste mini paraíso que acabei por escutar esta melodia da manhã.
Não consegui apanhar os patos selvagens que ali pernoitam nem nenhum dos esquilos que costumam veranear nos longos ramos dos vetustos sobreiros.