O que eu perdi!
Desde Setembro que tenho durante a semana, ao meu cuidado a neta. Quando veio para cá a primeira vez tinha somente 8 meses. Agora tem 16. Como o tempo passa!
Quando começou a ficar cá coincidiu com a tentativa de gatinhar. E diariamente fomos vendo a sua evolução. Hoje já anda, se bem que ainda trambulhe um tanto. O normal...
Passado que foi a fase do iniciar a andar entramos agora na fase de aprender a dizer as coisas e das gracinhas. Quanto às palavras e aos diálogos ela tem, como qualquer criança, um léxico muito próprio e que se altera quase diariamente. Não há, definitivamente, tradutor para aquilo. Estou a imaginar muitos com casos semelhantes a tentarem de cada som emitido colar um significado.
Todavia sou paciente. Já o pai falou tarde e com um linguajar muito peculiar a roçar por vezes e de forma inocente o vernáculo.
Escrevo tudo isto para dizer que não tive oportunidade, com os meus filhos, de assistir à sua permanente evolução. O trabalho não me permitia.
Por tudo isto tento, com a minha neta, estar sempre presente, brincando, rindo, ensinando e acima de tudo assitindo ao verdadeiro dom que é a vida.