O preço do meu trabalho!
Aproxima-se a segunda "temporada" da azeitona deste ano. Enquanto no Ribatejo o meu pai e mãe vão arrebanhando o que falta das poucas oliveiras que deixei após mais de três toneladas colhidas, na Beira Baixa a azeitona vai-se enlutando aguardando que eu chegue e as faça entrar no caminho devido.
Porém este vai ser um ano atípico, não só pela quantidade de frutos que as oliveiras carregam, mas acima de tudo pelos dias de imenso trabalho que irei ter. Ainda por cima sem uma das mãos mais activas que conheço: a minha mulher!
Entretantp já contactei algumas pessoas para me ajudarem, mas a ameaça de chuva que paira sobre o país para o próximo fim de semana não irá ajudar a ter gente. Portanto aguardemos com serenidade o futuro.
Finalmente um destes dias alguém me perguntou se vendesse azeite qual seria o preço. Nem respondi porque a maioria das pessoas não conseguem ter consciência do que custa este trabalho!