O perigo ronda por aí!
Será mais ou menos assumido que o maior dos problemas das urbes se prende com o imenso trânsito que nelas circula. Por muito que se tente inventar soluções no sentido de melhorar a circulação, aquelas nunca serão totalmente eficazes. Há naturalmente condicionantes que ninguém controla e que podem desajustar toda uma logística previamente pensada e posta em prática: um pneu furado, um ligeiro toque entre dois carros, uma obra na estrada não prevista, podem ser suficientes para desconfigurar o fluxo de trânsito.
Estamos no Verão. Um Estio estranho, temeroso e pouco apelativo à praia. Mas ainda assim percebe-se no menor movimento de viaturas que há muita gente de férias.
E é aqui que tudo de mau começa. É que por esta altura saltam para a rua a maioria dos “condutores de Domingo” com a mania que sabem conduzir e, pior que tudo, com a estúpida ideia de que são os únicos na estrada que sabem conduzir.
Não respeitam sinais horizontais atravessando traços contínuos, passam pela direita para logo no carro da frente se encostarem à esquerda, não usam os piscas, andam a morrer quando podiam andar mais depressa e andam depressa quando deviam andar devagar. Enfim um mundo paralelo nas cidades.
São por assim dizer, nesta altura do ano, um risco imenso para os restantes automobilistas. Sem terem consciência do mal que fazem!