O meu nome é... Ninguém!
Há uns 10 anos publiquei este conto num espaço dedicado para o efeito e onde um nome seria sinónimo de uma certa maneira de ser. Obviamente que é apenas um conto e muito longe da realidade, já que nem todos os Franciscos são boas pessoas como será o Papa, nem todos os Vladimir são Putin.
Se ao nome não se cola uma determinada personalidade, aquele poderá criar uma personalidade diferente daquela que teria se tivesse outro nome. Muito por culpa dos outros.
Escrevo este espécie de preâmbulo, mas reconheço que sou grande apreciador de designações bizarras. Tenho até uma lista que uso amiúde nas minhas estórias. A maioria são nomes que encontro nas aldeias de gente que conheço ou não conhecendo soube da sua existência. Na minha própria família há alguns exemplos estranhos.
Um mau nome poderá originar um começo de vida enviesdo, já que logo aos seis anos o dono pode ficar nas mãos das outras crianças. Relembro a este propósito que um nome será para sempre, para os bons e maus momentos.
Conheci muita gente na minha vida que detestava o seu próprio nome e muitas vezes ou a maioria desenvolviam um diminutivo de forma a amansar possíveis ataques.
Portanto... cuidem os próximos pais de escolherem o melhor possível, um nome para os seus infantes. Evitando assim canções como esta.