O azul da esperança
Após o Congresso do PSD, onde Rui Rio se consagrou Presidente, eis que o CDS organizou o seu 27º Congresso que manteve Assunção Cristas como líder do partido da direita católica.
Segui pouco o congresso em Lamego, mas do que ainda consegui ver e ouvir retirei algumas breves conclusões.
A primeira e quiçá a mais importante é que o CDS está disposto a fugir da direita fora de moda, aproximando-se mais do centro de forma a puxar para o seu lado algum eleitorado laranja mais conservador e mais próximo do partido de Cristas. A este propósito não me pareceu inocente a presença do marido da líder centrista que é militante do PSD.
A segunda idieia foi o corte com um passado recente, o que quer dizer que Paulo Portas... já era.
Por fim a ideia do regresso da sigla única CDS em vez da dupla "grafia" CDS-PP. O Monteirismo é mesmo passado e o partido pretende-se rejuvenescido como outrora.
Nem mesmo a presença do decano Adriano Moreira estragou este pensamento e desejo.