O ano de 2016
Por esta altura é frequente fazer-se um balanço dos acontecimentos mais relevantes do ano. Não costumo fugir também às contas.
Politicamente falando tivemos dois acontecimentos semelhantes, todavia com resultados diferentes. Se Marcelo Rebelo de Sousa quase não necessitou de fazer campanha eleitoral para se tornar o 20º Presidente desde a Implantação da República, no outro lado do Atlântico, e após uma campanha deveras renhida, Donald Trump vence as eleições face a uma Hillary pouco consistente e sempre demasiado crente nas sondagens, que lhe atribuíam a vitória com alguma folga.
Mas o ano de 2016 trouxe-nos uma vez mais o flagelo dos atentados. Não contando com os inúmeros ataques em zonas de guerra, contei catorze atentados só no ano de 2016. Sendo os piores em Nice com 84 mortos e em Orlando com meia centena de vítimas mortais.
O mais recente foi já esta semana em Berlim. Com 12 mortos...
O ano de 2016 originou também mais refugiados, mais gente que prefere morrer no mar a tentar uma vida melhor para si e para os seus, a ter que ficar numa qualquer cidade e engrossar o número de civis mortos numa estúpida guerra.
O homem jamais aprende! Dificilmente algum país ganhará actualmente uma guerra. Porque as guerras de hoje não são para serem ganhas somente para serem combatidas.