Natal de 2014
Cada vez somos menos à mesa da Consoada.
Uns porque partem definitivamente, outros porque têm novos destinos na vida. Faz parte!
Mas hoje senti-lhe a falta! Aquele lugar ao meu lado estava... vazio! Mas amanhã já estarei com ele e com quem decidiu partilhar a sua vida.
O Natal tem também destes momentos quase cruéis, não de solidão, mas de uma ausência (muito) notada.
Esta quadra festiva é tão especial que qualquer gesto, qualquer palavra tem obrigatoriamente um significado mais intenso e marcante, mesmo que nada tenhamos dito e feito para tal.
Gosto do Natal não pelas prendas mas pelas crenças. Acreditar que podemos fazer um mundo melhor, nem que seja por breves instantes, sabe sempre bem.
Finalmente desejo a todos os que me lêem, gostando ou não do que escrevo, um Santo e Feliz Natal. E que a singeleza do menino nas palhas deitado, não seja só uma imagem mas uma tatuagem na alma de todos nós. ELE foi um exemplo. Sejamos nós também a continuação desse mesmo exemplo.