Na minha cidade XIII - Alegria contagiante
Nos últimos dias tenho andado muito de Metro. Muita gente em início de viagem para qualquer lugar longe da cidade enquanto os turistas continuam a encher carruagens, hotéis, restaurantes, lojas... e transportes.
Está-se ainda a viver os restos do Natal. Deste modo é normal que vejamos crianças ou jovens mergulhados nos seus novos equipamentos recebidos no sapatinho.
O que já não me parece normal é ver uma senhora com idade para ser quase minha mãe de auscultadores nos ouvidos a ouvir algo. Ela dançava, agitava-se, contorcia-se como se fosse uma menina de 13 anos. Eu sei que a idade não está só no Cartão de Cidadão, mas esta deveria ter uma falha grave nos neurónios.
Já quase a chegar à estação do Marquês tentou em vão trautear em voz muito alta a música seguinte,
Sem grande sucesso, valha a verdade.
Mas o que eu me diverti com esta senhora. Eu e os outros que assistiram àquele espectáculo.
Ah só mais um pormenor... vinha acompanhada de uma idosa (provavelmente a mãe) que alinhava na brincadeira.
De forma muito mais discreta, é óbvio!