Mui ínfima crónica de uma viagem! #3
Antes de sair das Flores já sabia o que esperaria. Mas estava longe, muito longe mesmo sequr de imaginar que veria e teria como companhia... golfinhos.Faltaram à chamada os cachalotes, mas paciência... não quero partir deste mundo sem ter um encontro com estes cetáceos.
Saímos às onze horas da manhã do Porto das Poças numa embarcação bem preparada para o efeito. Eu e mais de duas dezenas de passageiros. Saiu-se a boa velocidade para a meio do imenso tapete azul a embarcação perder o gás (ou a força) para termos todos a oportunidade de podermos observar e fotografar os golfinhos. Eram dezenas deles e durante cerca de vinteminutos andou-se (quase) à deriva.
Depois, bom depois... a pequena ilha do Corvo. Lá contratámos uma viatura (a do celebérrimo Fernando Maravilha estava demasiado ocupada) para nos levar até ao cimo.
Perto de sete quilómetros sempre a subir.
Como já referi já sabia o que me esperava, mas digam o que disserem o Caldeirão do Corve é um sítio profundamente arrebatador. Impossívelficar indiferente à paisagem, aos diversos verdes, à água...enfim arrisco a dizer que o léxico luso não terá adjectvos suficientes para qualificar isto.