Míscaros - Melhor que carne
Sempre que vou à Beira Baixa nunca venho de mãos vazias. Ou seja eu que apanhe alguma fruta ou seja algum familiar ou amigo que tem a fineza de me brindar com qualquer coisa.
A viagem desta semana, não obstante ter sido uma deslocação relâmpago, ainda assim deu para trazer algumas couves, uns diospiros, vinho, borregos, enchidos e... míscaros acabados de apanhar.
Destes últimos já em 2018, neste meu postal, havia falado deles e de como se tornaram num petisco bem apreciado. Porém desta vez coube-me apanhá-los da terra, obviamente com ajuda, já que é necessário ter olho clínico para a apanha.
É que os danados nascem debaixo da terra e por lá ficam. E não fosse um ínfimo montículo de terra a denunciá-los, que só os olhos treinados conseguem perceber, jamais os apanharia.
Já em casa lavei-os bem lavados e retirei a pele que os cobre.,
ficando então assim.
Um refogado feito de cebola, alho, uma colher de sopa de tomate, uma folha de louro e claro azeite, ajudou a cozinhar este pitéu.
Após uns bons vintes minutos a ferver juntei-lhe a água e por fim o arroz.
Há quem os coma assim sem mais nada (eu, por exemplo), pois é melhor que carne. Todavia pode também acompanhar carne ou peixe.
Enretanto para este meu almoço de hoje optei por nada melhor que um bom tinto do Douro. Este!