Mil quilómetros... #3
... em três ilhas!
Jus ao nome
São seis da manhã de um sábado fresco. Estou já no aeroporto de Santa Maria para partir para a ilha da Graciosa.
Já entreguei o carro alugado e descobri que em dia e meio, numa ilha tão pequena, fiz mais de 200 quilómetros.
Após uma escala breve em Ponta Delgada e uma longa nas Lages, na Terceira, aterro na ilha branca por volta da hora do almoço.
Levantei o carro e dirigi-me ao AL reservado. A primeira boa surpresa. Numa moradia encontrei o dono do alojamento muito simpático e afável. Depositei lá a mala e parti em busca do almoço previamente reservado antes de sair do aeroporto.
O restaurante era agradável e a comida também. Não havia peixe e por isso optei por linguiça frita que já aqui mostrei.
Finalmente chegou o momento de visitar a ilha. Como sempre atirei-me à sorte para a estrada. Passados poucos quilómetros encontrei este ilhéu
obviamente conhecido como o Ilhéu da Baleia.
Quase encostado pode-se observar uma pequena bacia de águas cristalinas.
Quase ao lado temos a zona do Barro que mais não é que um naco de terra vermelhada muito semelhante ao Faneco do Barreira de Santa Maria
Continuei no sentido da Ribeirinha onde encontrei a igreja fechada como em quase toda a ilha. Continuei na estrada até encontrar um desvio a dizer "Beira-Mar". Entrei no caminho alcatroado até onde pude. Depois saí e andei a pé até junto do mar
No trilho encontrei algumas vinhas meio abandonadas e restos do que poderia ter sido uma casa.
Mais uma vez na estrada principal entrámos na povoação da Luz que tem origem na Santa local que é Nossa Senhora da Luz.
A estrada parecia descer agora para o nível do mar. Na verdade entrámos em Carapacho onde existem umas termas mas que se encontravam encerradas nesta altura devido a pandemia. Disseram-me que tinha também praia, mas neste primeiro dia não deu para ver essencialmente porque queria ir a S. Mateus.
Subi então para Guadalupe e entrei na caldeira. Um túnel faz fronteira. Para lá o arvoredo surge completamente diferente. As árvores crescem em profusão e a beleza do local é fantástica. É na Caldeira que se encontra um dos ex~libris da ilha: a Furna do enxofre que no início do século XIX foi visitada por um monarca monegasco antepassado do actual Princípe e que curiosamente tinha o mesmo nome.
Todavia e tendo em conta a hora mais tardia não tive oportunidade de descer aos confins da Terra. Ficou prometido para o dia seguinte.
Desci finalmente a S. Mateus ou Vila da Praia onde pude observar os moínhos caractarísticos desta ilha.
A povoação de S.Mateus vale pela suas queijadas, moinhos, praia mas para mim vale por um conjunto que inclui outrossim o ilhéu, conhecido pelo ilhéu da praia.
Acabei o dia no alto da Senhora da Ajuda donde se tem uma bonita panorâmica da vila de Santa Cruz.
e onde o vento sopra com força.