Livros e traduções!
Não sou de todo um poliglota.
Falo o inglês suficiente para ter uma conversa mínima com um turista em plena Baixa Pombalina. Desembaraço-me razoavelmente bem com o francês, sei dizer desculpe e esferográfica em alemão e sou um especialista em... portinhol.
Ora com tantas valências linguísticas tenho para com as traduções, especialmente com as anglo-saxónicas e as gauleses, um olhar deveras crítico.
Após muitas semanas a ler Tieta de Jorge Amado, obra que quase necessitou outrossim de tradutor, tal a quantidade de expressões locais que autor utilizou, saltei para um escritor norte-americano.
Ainda agora comecei a ler as primeiras páginas e já noto o uso de algumas palavras que não obstante existirem no nosso léxico demonstram alguma tentativa de "americanização" da nossa língua. Soam mal...
Já em tempos me apercebi que em alguns livros de BD, especialmente de origem francesa, as traduções para a língua de Camões, eram de muito baixo nível, roçando por vezes o mau gosto.
Não sei se os tradutores são caros ou sabem pouco da língua original. Ou pior... se pretendem influenciar um texto com uma péssima tradução.