Lar amargo lar!
A relação com a minha casa é assim um tanto... como direi... truculenta.
Se por um lado é um local onde gosto de estar e me sinto bem, por outro a casa obriga-me a afazeres para os quais não me sinto nunca preparado.
Descodifiquemos então.
Da casa adoro a cozinha. Sou um razoável cozinheiro e faço (quase) tudo. E sem grande barafunda de tachos e panelas. Sou organizado e lavo sempre que posso o que sujo de forma a não criar confusão.
Quanto à roupa suja... a minha relação é muito boa com a lavandaria! Ainda não enveredei pelos caminhos da máquina da roupa ou do ferro de engomar. Tenho consciência que é uma falha, mas com o tempo lá irei.
O pior é realmente o pó. Reconheço que é necessário uma limpeza a fundo a uma casa, mais que não seja por razões terapêuticas, tendo em conta que o meu infante mais novo tem uma péssima relação com as alergias... ácaros e outros bicharocos incluídos.
Assim sendo as últimas semanas têm sido de afâ. Móveis retirados do lugar, pano do pó na mãos... e há que percorrer todos os locais, por mais remotos e absurdos que me pareçam, com o intuito de limpar o pó.
É um trabalho árduo, com o qual não me identifico, mas obviamente necessário.
Todavia no fim sabe muito bem entrar numa casa que sabemos limpa.
Pois é... detesto quando as mulheres têm razão.