Justiça injusta?
Um destes dias vi um pequeno vídeo onde um concorrente já com alguma se apresentava num desses concursos de talentos como cantor.
A história da sua vida resumia-se a ter estado preso durante 36 anos por um crime que não cometera. Foram os testes de ADN que acabaram por o inocentar.
O curioso é que o tal senhor não parecia revoltado com uma justiça que indevidamente o condenara. Cantou lindamente e foi muito elogiado pelo juri presente.
O caso passou-se nos Estados Unidos e de repente fiquei a pensar no nosso Código Penal cujo cúmulo jurídico só vai até aos 25 anos de pena efectiva.
Quando queremos que certos criminosos sejam condenados a mais anos de prisão devido às gravidades dos crimes cometidos, pensemos bem se a pessoa em questão será mesmo culpada, se a justiça está a ser devidamente aplicada.
Talvez comece a perceber que 25 anos seja tempo suficiente para alguém pagar pelos seus crimes, sejam eles quais forem. É que as prisões são tudo menos centros correcionais!