Hoje foi dia agrícola!
Há dias que já estava tudo combinado para hoje, mas ainda assim âs seis e meia da manhã quando saí de casa temi o pior para o resto do dia.
Um capelo entre o branco sujo e o cinzento tapavam o anil do céu. O Sol insistia em ultrapassar aquele tapete, conseguindo-o amiúde.
Todavia as minhas piores espectativas não se confirmaram e quando cheguei ao destino, não estaria ainda aquele Sol estival, mas uma temperatura mesmo boa para a nossa demanda de hoje.
Contei as cabeças: 1, 2, 3 até chegar a 8 e mais um outro.
Portanto 16 mãos para apanhar as batatas e mais duas que conduziam com perícia o tractor que fendia a terra e colocava os tubérculos á vista e à mão de quem lá chegasse.
Durante mais de três horas os corpos vergaram-se à vontade
que a terra teve em oferecer as batatas.
Pronto... o principal deste dia agrícola foram estas batatas, apanhadas com esforço, mas outrossim com o carinho que a terra merece!
A gente lê-se por aí!