Há vida para lá dos sessenta... e um!
Quando há um ano escrevi este texto jamais calculei que 366 dias depois (o ano passado foi bissexto) estaria em prisão domiciliária.
Que eu saiba não cometi qualquer crime, mas ainda assim sinto-me preso.
Tivesse eu (e todos nós) liberdade e estaria hoje em viagem a uma qualquer aldeia para ir almoçar (o mais provável seria ir à aldeia dos meus pais comer com eles a um restaurante). Assim reservo-me a ficar por casa. Até porque tenho cá uma “pingente encardida” (uma expressão da minha querida avó quando se referia carinhosamente aos netos pequeninos, e que eu agora aqui recupero) requer muita atenção, carinho e todos aqueles sentimentos bons que gostamos de oferecer, especialmente às crianças.
Hoje conto mais um ano de vida. Os números sobem e eu começo a assustar-me com a idade que vou somando. Isto um dia fica fora da validade… digo eu!
Estes últimos doze meses foram bizarros, atípicos, impensáveis. Fui infectado pelo bicharoco, doi qual escapei sem consequências (aparentemente!!!), reformei-me, tornei-me avô a tempo inteiro, viajei. Enfim… fui feliz.
Hoje é por assim dizer o meu dia… Aquele dia especial em que gosto de fazer balanços sobre o caminho que trilhei, já que o futuro… bom esse… estará muito pouco nas minhas mãos. Ou estará quanto baste!
É bom chegar aqui… muito bom mesmo. Quantos nunca o conseguiram!
Portanto caríssimo leitor, chegue-se aqui à minha beira e prove deste néctar que aqui tento diariamente transmitir: serenidade, paz de espírito e felicidade. Tudo polvilhado com uma pitada de boa disposição.
Só assim sei ser eu!
A gente lê-se por aí!
Adenda às 20 e 23
E depois há isto! Que dizer? Obrigado será muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito pouco.