Há magia na Banda Desenhada!
Hoje viajei de Metro. Quando entrei na carruagem esta estava quase repleta. Mas encontrei um lugar quase escondido e acabei por me sentar.
A meu lado deparei-me com um jovem que lia um livro, o que hoje é... uma raridade. Ainda por cima não era um livro qualquer mas um album de banda desenhada duma personagem contemporânea minha, já que nasceu em 1959 e a quem baptizaram com o nome de Ásterix.
Obviamente que me meti logo com o infante e fui falando das diversas aventuras e da diferenças de qualidade dos livros escritos e desenhados pela dupla Goscinny/)Uderzo e as obras posteriores à morte do escritor Francês.
Achei graça à sua postura e à sua admiração, quiçá por ver alguém tão velho a falar de BD. Nem imagina ele a quantidade de livros de Banda Desenhada que tenho em casa.
A Nona Arte, como alguns lhe chamam, teve sempre em mim um efeito apaziguador. Há livros que já li inúmeras vezes e não me canso de os reler. São assim uma espécie de carregadores de boa disposição
Tintin, Ásterix, Lucky Luke, Comanche, Gaston Lagaffe, Mafalda, Corto Maltese são meros exemplos de personagens que revisito amiúde.
Mas há mais, muitos mais.
E quando fecho a última página de um destes livros sinto que me renovei!
Esta é a verdadeira magia da BD.