Gordura (não) é formusura!
De vez em quando salta à ribalta estudos onde se revela que as crianças estão cada vez mais obesas, que comem mal, que fazem pouco exercício.
É certo que antigamente as crianças brincavam na rua porque, acima de tudo, não existiam outras formas de se divertirem a não ser… brincarem uns com os outros.
Especialmente nos últimos 25 a 30 anos, tudo se alterou. Foram os velhinhos “Spectrum” 16 K e mais tarde o 32 K, para se seguirem os celebérrimos “Gameboys”. As consolas de jogos ganharam tal mercado que as empresas da especialidade fizeram desta “actividade”, supostamente lúdica, uma enormíssima indústria.
O resultado foi, obvimente, a sedentarização dos miúdos ao trocarem a apanhada, as escondidas, a bola pelos jogos virtuais, muito viviantes.
Se juntarmos a estes factores uma alimentação muito à base de comida de plástico as coisas tendem a piorar e as crianças acabam por se tornarem gordas quando não obesas.
Entretanto os meus filhos, hoje homens feitos, enquanto bebés andavam numa alcofa que eu próprio carregava, mas quando eram crianças mais crescidas passaram a andar a pé. O que equivale dizer que nunca tive um carrinho de transporte de bebés.
Talvez por tudo isto me admire que crianças já com 5, 6 ou mais anos ainda se deixem transportar pelos pais em veÍculos pediátricos, ou fiquem enfiados dentro de um carrinho de compras como se fossem simplesmente mercadoria.
Depois seguem directamente com eles para o nutricionista…
Faz sentido!