Futebol: paixão sem limites
Vai começar a época futebolística.
Aquela que dói quando se perde e que dá vida quando ganhamos. A mesma que nos ajuda durante a semana seguinte, porque batemos o nosso rival ou ao invés aquela chatice de ter de levar com as piadas dos nossos adversários, porque não a nossa equipa não foi melhor que a deles. O futebol é isto mesmo: emoção a rodos e sem limites.
Vai começar o tempo das discussões futebolísticas. Dos debates televisivos sobre aquele milímetro em fora-de-jogo e que o árbitro não sancionou ou sobre a grande penalidade que deveria ter sido marcada ou simplesmente aquele empurrão que deveria dar cartão amarelo (era o segundo!!!). Das trocas de galhardetes entre os diferentes adeptos tentando menosprezar (quase sempre) o adversário. Das certezas e das dúvidas do plantel! Da crença sempre presente que o nosso clube é melhor que os demais, mesmo que lute para não descer.
É esta filosofia ilógica que vai durar até à próxima Primavera e preencher os próximos fins-de-semana. O futebol tem muito pouco de lógico. Como dizia Carlos Queirós: o futebol é um desporto e não uma ciência exacta.
É por tudo isto que até tenho comichão no céu da boca. Aquele nervosismo inicial, as mãos geladas mesmo que estejam 40 graus, a pele arrepiada…
Que comecem os jogos que eu já não aguento mais!