Fidelidade mortal!
A morte de Nuno Ribeiro da Cunha , gestor da conta de Isabel dos Santos, tem tudo menos de inocente.
Parece que estou a ver um daqueles filmes de gangsters americanos onde coisas destas acontecem naturalmente.
Pelo que li aquele gestor teria sido constituído arguido no processo que agora envolve a empresária Isabel dos Santos. E das duas uma: ou o cavalheiro sabia demais e preferiu morrer a divulgar o que sabia ou então alguém o fez.
Uma coisa é certa... daquela boca já náo sairá nada.
No entanto fica aideia de que um gestor de conta ... não é o dono do dinheiro. Apenas vai gerindo tal como a palavra diz. E se recebia ordens de alguém superior como poderia ele dizer que não?
No meu trabalho já me aconteceu algo semelhante: alguém me mandou fazer algo com a qual não concordava, mas como alguém acima ordenava...
Nas estruturas de comando a fidelidade paga-se muitas vezes com a própria vida.
Terá sido este o caso?