Esplanada? Não obrigado!
Aproveitei um velhíssimo slogan muito em voga nos anos 70, em Portugal e não só, para titular este postal.
Desde muito cedo aprendi a respeitar os outros, as suas vontades, desejos e até manias. Tudo balizado pelo respeito que mereço e exigo para mim próprio por parte dos outros.
Ontem e tendo em conta que estou de férias e o tempo da praia mantinha-se brando, decidi petiscar qualquer coisa no bar da praia. Este é largo aprazível, espaçoso (por vezes até demais!!!) e tem um serviço expedito de comida rápida.
Entrei pela esplanada e encontrei uma mesa vaga. Mas logo ali deparei com gente ao redor a fumar. Por isso decidi ficar da parte de dentro do bar onde comi o meu petisco, serenamente.
Esta minha atitude leva-me assim ao título. Como posso gostar de estar numa esplanada se estou logo a levar com fumadores pouco preocupados com o vizinho? Eu sei que é ali que eles podem estar se quiserem fumar. Todavia os que não fumam e se incomodam com o cheiro dos cigarros só têm que ficar dentro de casa pois jamais se pode incomodar um fumador!
Parece-me deveras injusto...
Mas pronto... é assim que a nossa sociedade está estruturada e portanto quando alguém me convida para ir para uma esplanada respondo, invariavelmente:
Esplanada? Não obrigado!