Eles também sentem culpa!
O jantar estava sopipa. Houve quem comesse mas o que sobrou ficou em cima da mesa para os que chegam mais tarde.
Cada um foi à sua vida mas a porta ficou aberta.
O cheiro convidava à pesquisa.
Imagino que sorrateiramente ela penetrou na cozinha e sentiu o perfume da omolete ali mesmo à "boca" de semear!
E não se fez rogada.
O tardio surgiu e deu conta da toalha fora do sítio e um prato vazio. Percebeu também uns pêlos compremetedores.
Dirigiu-se a ela e perguntou-lhe com ar muito sério:
"Quem comeu o meu jantar?"
Ela não respondeu... mas a postura dela não engana ninguém!