E se não tivesse havido o 25 de Novembro!
Fazer palpites sobre algo que não aconteceu é jogar sem risco. Tudo o que possa aqui dizer (leia-se escrever) vale tanto como uma nota de três dólares. Mas ainda assim serve de exercício. Fictício é certo mas imaginemos somente.
Com a movimentação daquele dia 25 de Novembro de 1975, o PS liderado por um tal de Mário Soares e um General de nome António Ramalho Eanes, evitou que Portugal se tornasse uma outra Albania.
O PCP e alguns militares mais radicais e afectos ao partido liderado na altura por Álvaro Cunhal não conseguiram, em devido tempo, segurar as forças menos "progressistas" e foram definitivamente apeados do poder.
Tudo se passou sem sangue, como é apanágio de um país de brandos costumes. Mas isto é unicamente história passada! Passemos então à ficção...
Que seria então de Portugal sem o 25 de Novembro? Estaríamos mais ricos ou mais pobres? A liberdade seria uma realidade? Viveríamos em democracia? E por fim a questão fundamental: estaríamos nós integrados na União Europeia?
Por aquilo que fomos aprendendo nestes últimos quarenta anos de democracia muitas destas questões nem fariam sentido pois acredito que a esquerda não deixaria que Portugal fizesse parte desse grupo de países "ricos".
Posto isto, esta data deve ser recordada como um marco da democracia pluralista e parlamentar. A mesma que, mal ou bem, tem governado este país.