Duas ilhas - duas jóias #4!
3 - O porto que tem uma cidade
O porto
Após um ligeiro petisco numa esplanada na Taberna de Pim ao sabor de uma fresca brisa da tarde, foi o momento de voltarmos ao porto da cidade da Horta.
Desde traineiras
a veleiros
passando pelos iates de luxo,
todos ali repousam até que novas viagens e renovadas aventuras surgam no horizonte marítimo.
Eu que jamais naveguei em qualquer veleiro, tendo tido apenas a experiência de muitos anos de atravessar o Tejo nos Cacilheiros, comovo-me a olhar aquela fantástica paisagem náutica.
Muitos turistas podem aqui chegar, ver, admirar, tirar um conjunto de fotografias, mas depois passam e rapidamente esquecem. Todavia este porto tem um mistério qualquer associado que desconheço, uma magia única que me assolou quando por ali passei.
Podem ter sido das pinturas,
que as tripulações tradicionalmente vão deixando como prova da presença naquele porto,
ou de outra coisa qualquer, no entanto não consigo ficar indiferente àquele lugar.
Ele transporta-nos para muito longe dali, para um mar tantas vezes ingrato mas ao mesmo tempo absolutamente único. Um porto que não é um ex-libris da cidade da Horta... É a cidade que, na sua simplicidade, complementa o porto.
Cai a noite...